A HISTÓRIA SÓ REGISTRA O NOME DOS REIS VENCEDORES.
ATÉ O NOME DOS PERDEDORES.
O DO SOLDADO SÓ É NA COVA,
QUANDO NÃO FOI ENTERRADO NUMA DESOVA.
AQUI SE FAZ,AQUI SE PAGA.
MAS POBRE NÃO PAGA NEM A VAGA
QUE ELE TEM LÁ NO CEMITÉRIO
OU O CORPO É VENDIDO NO NECROTÉRIO!
POBRE MORTO É TRISTEZA PARA QUEM ENTERRA.
DEVIAM MORRER TUDO EM GUERRA.
POBRE NÃO PAGA O CAIXÃO,
DEVIA SER TUDO ENTERRADO NUM VÃO.
SÓ OS VERMES SE ALEGRAM COM O FIM DESTA VIDA.
ELES VÃO ENCHER A BARRIGA.
CARNE DE POBRE É QUE NEM CARNE DE RICO NO ATAÚDE,
MAIS MAGRA FAZ ATÉ BEM A SAÚDE.
CARNE MAGRA NÃO ENTOPE VEIA
E OS VERMES COM A BARRIGA CHEIA
VÃO PODER PAPAR O DEFUNTO
EM TODO SEU CONJUNTO.
ESSA POESIA PARECE DO "AUGUSTO DOS ANJOS".
COM OS MEXICANOS TOCANDO OS BANJOS.
NUMA SINFONIA SOBRE NATURAL
DE UM TEMPO MAIS ATUAL.
ESTA POESIA NÃO É NADA ROMÂNTICA,
NUMA PIADA QUÂNTICA.
FOI-SE O TEMPO DO AMOR DA VIDA,
AGORA É DA DOR E DA FERIDA.
domingo, 7 de julho de 2013
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