QUERO SER SEU AMANHECER
E TE DAR A ALEGRIA DE VIVER.
QUERO SER SEU ENTARDECER
E TE ENSINAR A CRESCER.
QUERO SER SEU ANOITECER
E CONTIGO SEMPRE VIVER,
QUERO SER TEU INÍCIO
SEM PRECISAR FAZER COMÍCIO.
QUERO SER O TEU MEIO
SEM MUITO RODEIO.
QUERO VIVER ATÉ O FIM
COM VOCÊ JUNTO DE MIM.
QUERO SER A TUA INFÂNCIA
COM TODA EXUBERÂNCIA.
QUERO SER SUA JUVENTUDE
EM TODA PLENITUDE.
QUERO ESTAR COM VOCÊ NA IDADE
PARA QUE JUNTOS NÃO SINTAMOS SAUDADE.
AO INVÉS DISSO
ASSUMIREMOS NOSSO ETERNO COMPROMISSO.
QUERO ESTAR SEMPRE CONTIGO
E TER VOCÊ SEMPRE COMIGO.
ESTE MEU AMOR ETERNO
SÓ PODE SER ALGO FRATERNO.
NÃO QUERO MAIS TE PERDER
POIS SEM TI EU VOU MORRER.
POR ISSO EU VOU TE FALAR
QUE PARA SEMPRE VOU TE AMAR.
domingo, 30 de março de 2014
sábado, 29 de março de 2014
"O QUARTO ESPELHO"
JACK O'SUULIVANN estava sentado na frente da varanda de uma casa no campo de sua antiga amiga ELIZABETH ONOREI olhando e pensando nos tempos de universidade, das vezes que a ajudou e foi ajudado por ela nas suas aventuras escolares e ficava olhando a criação de gado leiteiro e as suas ovelhas.
Nisso foi interrompido pela amiga que acabava de lhe preparar um almoço pois a viagem tinha sido grande, da sua cidade até DUBLIN e depois seguir até sua propriedade rural.
-Já descansou um pouco JACK?
-Sim,sim,estou olhando aqui seu gado e ovelhas,não deve ser fácil cuidar disso não.
Nem te falo Jack, desde que meu marido faleceu e meus filhos casaram,tem sido uma penúria cuidar disto tudo,tenho de levantar de madrugada para fazer o serviço todo dia pois para quem cuida de animais não tem feriado,eu tenho funcionários que me ajudam,mas eles tem os seus dias de folga.
-Porque que você não troca os dias de folga deles para que todos os dias pelo menos um deles esteja aqui?
Já tentei isso,mas quem disse que eles vem trabalhar em feriados como o DIA DE SÃO PATRÍCIO o padroeiro da IRLANDA.
-É mesmo difícil,mas temos de respeitar o feriado dos trabalhadores.
-Vamos almoçar JACK que eu fiz um ENSOPADO DE CARNEIRO COM BATATAS.
Foram almoçar e se dirigiram para sua espaçosa sala de jantar com uma mesa VITORIANA toda feita de mogno.
Elizabeth serviu o ensopado que Jack devorou como lobos atacam uma ovelha.
-Elisabeth,nunca comi um ensopado tão delicioso.
-Esta receita é familiar,passa de mãe para filha e nunca o segredo é revelado para quem não é da família.
Elisabeth foi buscar uma CERVEJA PRETA preta tomarem após o almoço.
Estavam sentados tomando a cerveja na sala de estar quando por um instante Jack notou um objeto encoberto por um tipo de toalha,mas não era uma toalha,era um pano que ele não sabia o que era e perguntou a Elisabeth o que havia sob o pano?
-Não é nada,é apenas um espelho.
-Mas porque ele esta coberto?
-Por nada,ele está sujo e eu não queria que visse.
-Hora Elisabeth,achar que eu vá me incomodar por poeira num espelho?
-Não é isso Jack,este espelho é um espelho especial,este espelho está na minha família a séculos e não pode sair da nossa família, a nossa família é guardiã deste objeto que não pode cair em mão erradas.
Nisso Jack solta uma grande gargalhada retumbante.
-Hora Elisabeth,tua família é a salvadora do mundo que nem os atores de filme de ficção?
-Você brinca Jack,mais é uma coisa séria,uma maldição para a família ONOREI.
-Já estou começando a ficar com medo KKKKKKKKKKKKKKKKKK...
-Você poderia me mostrar o espelho?
-Sim, eu posso, desde que você não comente com ninguém.
-Pode deixar que ninguém vai ficar sabendo do SEGREDO DA TUMBA.
-Vou te mostrar,mas depois não diga que não te avisei.
Elisabeth apareceu na sala com o objeto coberto com aquele pano escuro do qual Jack não fazia a menor ideia do que era.
Colocou sobre a mesa, suspirou fundo e começou a subir o pano lentamente,Jack já estava anciozo para ver o tão misterioso espelho do qual Elisabeth temia cair em mãos erradas.
O pano foi subindo centímetro a centímetro para desespero de Jack.
Aos poucos foi aparecendo o espelho que era um espelho normal,mais emitia uma luz estranha,meio negra que parecia puxar os olhos para dentro dele,aos poucos Elisabeth descobriu todo o espelho.
Interessante observou Jack,uma relíquia que deveria estar exposta em um museu.
-Nunca!
Esbravejou Elisabeth.
-Mais porque,uma obra dessa,um objeto tão raro deste deveria ser exposto para todos verem.
-Você não sabe do que cerca este espelho,ele é o QUARTO ESPELHO que se cair nas mãos de quem está atrás o mundo corre perigo.
-KKKKKKKKKKKKKKKKKK .
Gargalhou Jack.
Já era tarde e foram para frente da casa e ELIZABETH mostrou-lhe a lagoa no qual seu sonho era por uma VITÓRIA RÉGIA uma planta da AMAZÔNIA no BRASIL.
Jack falou que ficaria bonito mais falou que seria impossível uma planta da amazônia suportar o frio IRLANDÊS.
Dito isso voltaram para dentro da casa para se aquecer um pouco.
Entraram e ELIZABETH trouxe uma garrafa de POITIN(bebida destilada Irlandesa.) autêntico que era difícil de conseguir para um lugar tão ermo,mas ELIZABETH tinha seus amigos que forneciam quando precisava.
Sentaram-se e tomaram cada um uma dose do destilado e ficaram a conversar.
Jack perguntou sobre o espelho:
-Mas ELISABETH,seria tão perigoso assim mostrar este espelho para o mundo.
-Você não sabe da história nem um pouco,minha família foi incumbida de cuidar deste espelho para que forças do mau não se apoderem dele.
KKKKKKKKKKK.
Gargalhou JACK.
Elisabeth levantou-se e foi até a janela e chamou Jack para ir ver algo.
-Está vendo aquela casa construída ali perto daquele monte?
-Estou,é claro que estou.
-Ela é a casa de quem quer se apoderar do espelho.
-Mas já que ele é tão poderoso assim,porque que ele não vem aqui e lhe toma o espelho simplesmente?
-Porque ele não consegue entrar aqui na casa,nem se aproximar muito ele consegue.
KKKKKKKKKKKKKKKKKK. Jack gargalhou.
-Isto é uma piada ?
-Venha aqui fora.
E foram os dois para fora da casa.
Chegando fora da residência Elizabeth lhe mostrou um tipo de um triângulo em cima da cerca.
-Esta vendo aquele objeto na cerca?
-Estou,estou. O que tem haver um objeto daquele com ele não poder entrar aqui.
Foram para a frente da casa.
-Está vendo outro objeto triangular colocado no portão de entrada?
-É claro que vi,aliás muito bonito,eu ia pedir para você aonde tinha arranjado tal objeto para eu levar embora,vi quando fui entrar e gostei muito.
-Por deus,será que você não leva nada a sério,aquele menino brincalhão da escola nunca cresce?
-Eu sou amante das artes e quero que todos vejam.
-Tudo bem,mas veja que tem um objeto deste em cada lado da casa e tem um também lá no teto.
Nisso JACK olha para cima e vê um objeto em cima do telhado.
-São todos objetos feitos para manter ele afastado e se tirar ele vem aqui e pega.
-Mas Elizabeth,porque não vai a polícia?
-Denunciar do que?
-Que ele é o diabo e quer o QUARTO ESPELHO?
-Vão rir na minha cara que nem você o fez.
E entraram para na casa para descansar.
Entraram e ELIZABETH foi buscar a garrafa de POITIN para beberem e relaxar.
Nisso jack tem a ideia de observar a casa e pergunta para ela se ela tem um binóculo na casa.
Elizabeth afirma que sim, e ele pede que pegue para ele.
Quando ela trás o binóculo ele pega e vai para a janela aonde dava para olhar a casa do misterioso homem.
Ao tentar observar,não consegue pois já estava escuro e o binóculo era simples e não com visão noturna.
Elizabeth foi preparar a janta que seria uma DUBLIN CODDLE, que nada mais é que linguiça do porco cozida com ensopado de batata,todo bom prato IRLANDÊS tem BATATA na receita.
Sentaram-se a mesa e JACK fartou-se da comida e comentou que uma boa cozinheira já nasce pronta e que ELIZABETH sempre foi boa cozinheira,desde os tempos de colégio e depois na universidade.
Após jantarem,ficaram conversando e tomando uma cerveja preta para relaxar.
Falavam dos bons tempos de faculdade e dos trabalhos sobre os escritores irlandeses.
Não se esqueciam das frases ácidas do escritor "OSCAR WILDE": Perdoe seus inimigos, não a nada que eles odeiem tanto.
Do inventor WILLIAN THOMPSOM e tantas outras coisas mais das suas loucuras de escola,das festas que iam,dos amigos que tinham em comum,das bobagens que faziam e tudo aquilo que é natural da juventude.
Mas o que mais instigava a curiosidade de JACK era a história do quarto espelho,história para ELIZABETH pois para ele não passava de uma estória contada para assustar crianças.
Foram dormir e aquela noite foi importante para ambos porque JACK decidiu ficar uns dias a mais e investigar aquele homem misterioso.
No outro dia já recuperado da viagem cansativa levantou e se assustou ao ver a mesa pronta para ele tomar café, o dia mal amanhecera e Elizabeth já estava de pé e já tinha pego o leite que um funcionário seu já tinha retirado de uma vaca no estábulo.
Todo sorridente ele falou que a noite tinha sido muito proveitosa e que ele decidira ficar mais uns dias para aproveitar o ar puro do campo.
Tomaram um delicioso café da manhã com Feijão,ovos,linguiça e a batata é claro.
Depois do café da manhã Jack pediu o binóculo emprestado e saiu andando pela frente da casa,procurou o local mais alto por ali e pôs se a observar a casa do vizinho temido de ELIZABETH.
Quando começou a observar,não viu nada de estranho para uma casa de campo,era uma residência com muros altos e com árvores na beirada que tapavam toda frente no intuito de impedir que olhassem o interior,mas como ele estava olhando pelo lado,não tinha a menor dificuldade de olhar a casa.
Se tratava de uma residência grande,pintada com tons escuros,uma aura fúnebre pairava sobre aquele local,mas Jack pensou em se tratar de tanto Elizabeth falar para ele do dono ser do mal.
Jack volta para a casa de Elizabeth e não comenta nada,apenas da um sorriso e fala que o passeio foi proveitoso e que gostou de olhar as cercanias do sítio e que mais tarde ou no outro dia iria fazer um tour pelas redondesas.
Naquela noite Elizabeth preparou um BOXTY(Panquecas com batatas)que Jack sempre gostou,aliás tudo o que tem batatas no meio é bem vindo no prato de JACK que como todo bom Irlandês,adora batatas.
Na noite sem sono Jack pegou um livro de OSCAR WILDE o "RETRATO DE DORIAN GRAY" na estante e pôs se a ler.Logo o sono veio e dormiu.
No outro dia acordou cedo e sua amiga nem tinha colocado a mesa ainda,esperou um pouco e logo pode desfrutar daquele delicioso café da manhã com a adorável companhia de Elizabeth.
Tomaram o café e Jack informou que iria dar uma volta pelas redondezas,Elizabeth falou que era perigoso pois ele não conhecia o lugar e poderia se perder.
-Acha que sou criança Elizabeth? Perguntou um irônico Jack.
-Não,não,mas é que me preocupo pois não conhece a região.
-Eu só vou dar uma volta e pelo que sei,aqui não é o labirinto de DÉDALO.
-Tudo bem,mas tome cuidado viu.
Após falar isto,pôs se a caminhar em direção a saída do sítio.
Saiu da sede e pôs se a observar as plantações e as criações de gado e de ovelhas.
Logo de cara ele viu uma grande plantação de cevada e pensou em quantas cervejas pretas guinnes não daria para fazer com aquela plantação. Viu logo após uma plantação de trigo e pensou nos pães e em tantas outras coisas deliciosas que poderiam ser feitas da farinha de trigo.
Caminhando e pensando na vida,que bom estar sentindo o ar puro renovar seus pulmões.
Logo encontrou um agricultor e conversou com ele.
-Bom dia.
-Bom dia.
-Está indo para o trabalho?
-Não,já estou voltando!
-O senhor é da cidade?
-Sim,sou de uma cidade perto de DUBLIN.
-Logo vi porque andando a toa a esta hora não poderia ser um agricultor.
Jack então pergunta:
-Você sabe como eu faço para quando voltar eu voltar pela estrada que esta do outro lado e que é uma bifurcação desta?
-Olha,você terá de andar uns dois quilômetros mais a frente e dai encontrará um desvio entre as árvores que estão lá,vai andar uns dois quilômetros dentro da mata e dai sairá do outro lado, na estrada que você quer.
-Mas porque que você não volta que é muito mais fácil e rápido?
-Não,eu quero conhecer o local,é muito bonito aqui.
Na verdade JACK queria passar em frente a casa do senhor misterioso mas não queria ir direto.
E o agricultor advertiu:
-Cuidado pois tem uma casa muito grande lá quando estiver voltando que é uma casa toda cercada com muros altos e nunca ninguém viu ou ouviu nada lá dentro.
Só vemos pelo portão da frente e é uma casa com o ar sinistro,toda pintada de cor escura,não me parece gente de bem que mora lá.
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Gargalhou Jack.
Você está parecendo Elizabeth.
-Ha, é o senhor o amigo de Elizabeth que viria lhe fazer uma visita?
-Sim sou eu sim.
-Muito obrigado pela informação.
Falando isso,Jack pôs se a andar pela estrada.
Nisso da de cara com uma imensa plantação de batatas e fica pensando que ali tem batatas para alimentar a Irlanda por muito tempo.
Ficou observando a plantação por alguns minutos e depois voltou a caminhar.
Estava ficando cansado pois não era acostumado a caminhar,só caminhava nas esteiras das academias que frequentava e não era muito assíduo com os exercícios.
Chegou no lugar aonde tinha o desvio e entrou,o lugar era sombrio e tenebroso,dava um ar de filme de suspense,mas nem ligou,o ar era mais frio por causa das árvores e estava apreensivo porque o homem com que conversara também tinha advertido sobre a casa misteriosa.
Deixa para lá pensou.É coisa de gente que vive no campo.
Foi adentrando a floresta e parecia que tinha olhos lhe observando.
De repente ouve um barulho do seu lado direito e fica apavorado.
Nisso olha e vê um animal que ele não sabe o que é,mas se parece com um gato se escondendo mais para dentro da mata fugindo dele,pois provavelmente é difícil passar pessoas por ali.
Continuou sua caminhada e não via a hora de sair da mata pois aquela mata poderia ser como todas as matas mas não era como todas as matas,apressou seu passo pois estava longe ainda.
Caminhou durante mais algum tempo e nisso viu o final da mata,uma alegria lhe bateu lá no fundo do coração, nunca pensaria que ia ficar tão contente por ver uma estrada como estava ficando feliz com aquela.
Chegou do outro lado e começou a caminhada de volta.
Estava com os pés doendo,parecia que caminhava em brasa,seus pés pediam para ele parar e descansar um pouco,mas ele estava irredutível e queria terminar logo a caminhada.
Logo mais a frente viu uma ponte e pensou em refrescar os pés naquele rio.
Chegou,olhou por todos os lados e não viu uma só alma viva por ali,mas a sensação de estar sendo observado o perseguia onde quer que fosse, alíás esta sensação tomou parte de seu corpo logo após ele sair da casa de Elizabeth e deixar o círculo de proteção dos triângulos que Elizabeth diziam ser mágicos e protegiam a casa.
Bobagem pensou ele,crendice de povo supersticioso .
Olhou para a água límpida e alva e que seria uma bênção para seus pés tão doidos.
Chegou na ponte e foi logo se esgueirando pela beirada e chegou perto do rio.
Tirou os sapatos e as meias,nisso viu que lhe formavam bolhas nos pés e que iria demorar para ficar bom de novo.Colocou os pés na água,não sabia como era o céu mas não devia ser muito diferente do prazer que sentiu quando afundou seus pés naquelas águas,o alívio foi imediato,santas águas pensou ele.
Após alguns minutos ele ficou de pé e viu suas forças se revitalizarem com aquela parada.
Colocou as meias,calçou os sapatos e partiu.
Notou que a sensação de estar sendo observado estava sumindo foi dai que viu que estava chegando perto da misteriosa casa.Apressou os passos.
Foi chegando a passos largos no portão da casa, não sabia o que ia ver lá,estava com um ar apreensivo ,mas ao chegar a frente ao portão,diminuiu os passos a quase parar mais continuou a passos de tartaruga,era um portão alto,grades que deixavam ver a frente da casa,as grades tinham lanças na ponta que eram bem afiadas para que ninguém ousasse a pular.Jack ficou um tanto impressionado com a casa,uma casa estilo medieval,com as janelas todas trancadas e tinha um ar rondando aquela casa que ele não sabia explicar o que que era,não sabia ou não queria ter uma desagradável surpresa ao chegar a sua conclusão.
Acabou de passar pela casa e voltou a andar apressadamente em direção a casa de Elizabeth que era menos de um quilômetro adiante,pouco mais de quinhentos metros.
Foi pensando no que tinha visto e que teria de se conter para não assustar sua amiga.
Chegou no sítio de Elisabeth e foi logo entrando tomar um banho,estava cansado,o caminho tinha sido longo e ele não estava acostumado a andar tanto,foi para o banho e notou que o almoço já estava servido, nem perceberá que já estava na hora do almoço.
Tomou um banho para refrescar e saiu para almoçar.
-Demorou heim (comentou Elizabeth).
-Estava dando umas voltas e me surpreendi com o local e fiquei vendo as plantações,você sabe que nós da cidade não vemos muito as plantações da área rural e quando saimos,tudo nos surpreende.
Ora Jack,quer me enganar,sei que sua família é de agricultores,grandes agricultores e não seria difícil você ver as plantações.
-Mas eu não vejo,cuido só do escritório e não tenho tempo de ir nas terras da familia.
-Tudo bem,vamos almoçar que já está esfriando a comida
E foram se sentar a mesa ara almoçar mais um delicioso almoço preparado por Elizabeth.
A pós almoçarem Elizabeth curiosa lhe perguntou:
-Você foi ver a casa né?
-Não,nunca,não tenho curiosidade para tal.
-Foi sim,te conheço desde o tempo de escola,até esta olhada para cima antes de falar já lhe trai,nunca vai conseguir me enganar Jack,sei todos os teus passos.
-Fui mesmo,e não notei nada de estranho naquela casa(estava mentindo).
-Não notou?Só se for cego!
-Todos os moradores aqui das redondezas tem um pouco de temor de passar perto daquela casa que desperta calafrios até no mais corajoso dos homens.
-Bem Elizabeth,está certo que a casa é meio estranha,mas não podemos nos impressionar com o costume dos outros,ninguém é obrigado a gostar de "batatas" como nós Irlandeses gostamos.
Gostar de batatas até muitos irlandeses que não gostam,mas viver em uma casa que fica fechada 24 horas por dia já é demais.
-Mas nunca ninguém conversou com ele?
-Não nunca.
-E ele mora lá sozinho?
-Sim,nunca foi visto ninguém mais naquela casa.
-Eu vou ter de fazer uma visita naquela casa.
-Não Jack,por favor,nem pense.
-Deixe de ser tão medrosa,além do mais o que ele vai fazer?Me prender e pedir um espelho de resgate?
Falando isso Jack saiu e foi se sentar na varanda.
Voltou e almoçaram rapidamente,nem apreciaram o que tinha feito.
Ficou sentado e pensando em um plano para conseguir entrar naquela casa e também ficou pensando no porque aquela sensação de que estava sendo observado durante toda a caminhada e só parou de sentir que lhe cuidavam quando chegou perto da casa,como se quisessem que ele fosse até lá dentro e também ficou pensando o porque que dentro da chácara não tinha esta sensação.Será que os objetos protegiam da perseguição sobrenatural que Elisabeth tanto falava?
Não,não não, ele era muito cético para ficar acreditando nestas crendices oníricas do povo sem cultura. Apesar de Elizabeth ser estudada,tantos anos afastada da civilização lhe pôs minhocas na cabeça.
Já estava ficando tarde e ele foi ao encontro de sua amiga e perguntou se ele nunca saia.
-Ora Jack,é claro que ele sai, toda quarta feira bem de manhã ele sai,religiosamente as 7:30 da manhã,voltando lá pelas 11:30.
Jack já pensou em como ia fazer para entrar naquela casa,já que era terça a tarde,só teria que esperar o outro dia para poder entrar na casa e assim ficou pensando em por seu plano em prática.
Já era noite e Elizabeth o chamou para jantar e conversar um pouco sobre a sua cidade que era perto de DUBLIN uma cidade chamada LUCAN Uma cidade suburbana de DUBLIN.
Muito bem Jack,Já falamos tanto daqui,mas você não me falou como anda a tua cidade Lucan, sonho em um dia me hospedar no LUCAN SPA HOTEL com aquele seu estilo medieval, é o sonho de toda mulher e homem que quer se sentir um rei e uma rainha.
Ora Elisabeth,como todas as cidades satélites de Dublin, há muitos atrativos por lá,você conhece,não preciso entrar em detalhes.
Jack se esquivou pois tinha de se preparar para uma visita sem permissão na casa do homem misterioso.
Já era quase noite e Jack não parava de pensar no dia seguinte que teria de enganar Elizabeth e conseguir entrar na casa.
Elizabeth o chamou para dar uma volta pela lagoa e curtir um pouco do clima rural.
Sairam e foram em direção a lagoa,chegando lá viram os patos selvagens que nadavam nela,Jack falou que seriam um ótimo jantar,Elizabeth falou que nunca ninguém ia matar um só animal dentro da sua chácara.
Jack questionou então porque ela come carne se não pode matar nada lá?
-Ora ,já vem mortos e cortados para mim.
-E não é a mesma coisa?Talvez ,mas nas minhas terras ninguém mata nada.
Falando isso andou para o lado como se quisesse se esquivar da pergunta.
Quando voltaram para casa,já era quase noite e Elizabeth foi preparar o jantar para ambos.
Ela não sabia o que prepararia no jantar,mas teria de ter batatas,como em todo e qualquer lugar da
Irlanda que não se pode faltar batatas.
Elizabeth preparou um prato familiar que nem tinha nome,só que era feito a base de batatas que Jack gostou muito.
Depois do jantar ainda ficaram conversando muito.
Conversaram muito sobre o tempo de universidade e como ele era ruim em línguas e ela em física,mas que por sorte cada um completava a falha do outro numa espécie de simbiose humana.
Já eram 23:18 quando o sono bateu e resolveram ir dormir.
E Jack já sabia que teria de acordar mais cedo pois as 7:30 teria de estar esperando ele sair.
Demorou um pouco e entrou num sono profundo...
No outro dia as 6:30 já estava de pé e se encontrou com Elizabeth que ia preparar o café da manhã e ele falou para se apressar pois tinha compromisso.
-Que compromisso senhor Jack?
-Nada de mais,tenho de dar uma saida para respirar o ar puro do campo.
-Olha lá,não vá me causar surpresas desagradáveis.
-Não se preocupe que eu não sou criança.
-Mas nunca teve responsabilidade respondeu ela.
Falando isso Elizabeth foi cuidar dos afazeres do sítio enquanto Jack se preparava para a invasão da casa tão temida por Elisabeth.
Tomaram o café da manhã que na Irlanda é feijão,ovo,linguiça e batata.
Jack se preveniu e colocou junto ao corpo um trevo de 3 folhas que é o amuleto que os Irlandeses usam.
Já eram quase 7 horas e Jack foi para a estrada para ir a casa misteriosa,saiu suando frio,mas manteve a fé de que aquele dia ia se acabar o mistério do homem misterioso.
Seguiu a estrada até um lugar onde poderia observar a movimentação da frente da casa pois se fosse verdade que Elizabeth falou,7:30 ele sairia e deixaria a casa sozinha.
7:00 em ponto,olhou o relógio e ficou esperando dar 7:30 .
Foi ai que olhou e o homem estava no quintal olhando de binóculo,assustou-se e escondeu atraz de umas pedras
Ficou lá durante algum tempo,olhou no relógio novamente eram 7:15, com muito cuidado voltou a olhar para a casa e notou que ele se recolhera para a casa e que logo ele ia sair.
7:25 E seu coração estava a mil de ansiedade para que desse 7:30 .
7:28 E tudo calmo.
7:29 E nada de movimentos na casa.
7:30 E do mesmo jeito.
7:31 E a calmaria continua.
7:32 Ai ele nota que a porta da frente se abre,vê o homem com uma capa preta sair se dirigindo para a garagem.
Fica em alerta e se esconde para ele não ver,nem precisava pois está muito longe.
O carro funciona e o portão da casa abre.
Ele fica olhando de longe o carro sair e que para seu espanto vem na direção em que ele está,mas como está escondido não teme.
O carro todo preto vem e começa diminuir a marcha quando se aproxima e ele teme ter sido descoberto.
O carro vem,quase para,mas é porque a uma barreira na estrada que os carros tem de respeitar para não correr muito,isto da um certo alívio a Jack.
O carro se vai e Jack vê a casa sozinha para ele poder investigar.
Ele espera que o carro suma de vista,suma e espera mais um pouco para ter certeza que não voltaria e agora acredita que o que a amiga falou era verdade.
Notou que porque eles não sairam exatamente as 7:30 ele tinha ficado preocupado.
Mas Jack começou a sair de seu esconderijo para poder entrar no quintal da casa,foi aos poucos se esgueirando entre as pedras e o mata que tinha no local,nisso tropica em uma pedra,a pedra sai rolando e caiu num buraco de uns dois metros logo do lado que ele não tinha visto.
Pensa no perigo que passou,já pensou se cai ali,onde teria que pedir ajuda?Só se gritasse para que alguém da casa misteriosa viesse em seu socorro.
Pensando nisso foi-se para a estrada.
Caminhou uns 50 metros até chegar no portão da casa mistério,como ele a classificava.
Ficou pensando em como faria para entrar naquela fortaleza que parecia intransponível.
Chegou em frente ao portão e olhou e viu que não tinha nem um animal de guarda e nem guardas por perto,a casa parecia ter sido deixada para que ele adentrasse com toda calma.
Sua desconfiança aumentou quando se deu por conta de que o portão estava aberto.
Mas a desconfiança acabou quando se lembrou que lá era um lugar ermo e que dificilmente alguém passaria por ali,então os moradores não se preocupavam tanto com deixar as casas fechadas,pensou se teria tanta sorte com a porta da casa.
Pensando nisso começou a adentrar no quintal da casa,cada passo que dava parecia demorar horas,o caminho de poucos metros parecia demorar séculos e nunca chegava ao seu objetivo.
Foi andando e depois de um curto espaço ele chegou a entrada da casa,subiu os degraus que se fossem de madeira tinha certeza que iriam ranger que nem nos filmes de suspense que via nos cinemas.
Subiu e olhou para os lados para ter certeza que ninguém lhe observava .
Caminhou até a porta ,olhou para os lados novamente para ver se estava sozinho mesmo.
Pegou na fechadura e torceu para abrir,torceu também para que estivesse destrancada como o portão, foi torcendo aos poucos, forçou a porta até que descobriu que a porta estava trancada.
Não se desesperou,ficou pensando um pouco e saiu desceu os degraus que levavam a porta e foi dar uma vota por fora da casa.
Olhou pelo lado direito da casa e viu uma janela e pensou que com sorte teriam deixado a janela aberta,foi até a janela e ela estava trancada,olhou a outra janela do mesmo lado e também estava trancada,subiu os olhos e viu uma janela na parte superior que estava aberta,mas ele não tinha como subir na parte de cima da casa. Foi para os fundo e viu uma porta que devia ser da cozinha forçou,mas também estava trancada.
Foi para o outro lado da casa,já não tinha mais esperança e olhou mais uma janela e também estava trancada,ficou triste e foi para a última janela.
Não conseguiu forçar a janela pois não tinha como forçar,começou a olhar em volta e viu um barracão e pensou que lá teria uma alavanca para tentar levantar a janela.
Foi andando apressadamente até o barracão e começou a procurar uma alavanca.
Olhou dentro de uma caixa que só tinha parafusos. Notou um armário que parecia ser de ferramentas,foi até o armário e o abriu, olhou dentro e viu muitas ferramentas.
Alicates,jogos de chaves fixas e estrelas,chaves de fenda,pegou uma chave de fenda para forçar a janela,mas olhou melhor e viu um pé de cabra e ai sim teve certeza que iria conseguir levantar a janela.
Saiu apressadamente do barracão pois teria muito pouco tempo para olhar dentro da casa se conseguisse entrar.
Andou rápido,quase correu e chegou ao lado da janela, primeiro forçou com a chave de fenda e a janela subiu um pouco e dai encaixou o pé de cabra,com o pé de cabra forçou a janela e esta subiu até ele poder colocar as mãos por debaixo dela e levantar a janela para poder entrar.
A janela já estava toda levantada e ele por precaução,colocou um calço para evitar que a janela se fechasse e assim lhe evitaria a desagradável surpresa de ficar preso dentro daquela casa.
Colocou o calço e olhou em volta para se certificar que não tinha ninguém olhando, tinha medo, é claro pois aquilo era uma invasão ilegal e ia ser preso.
Entrou sorrateiramente pela janela e caiu logo na sala da casa.
Fitou por um tempo a sala da casa,viu um luminária grande no centro da sala,gostou muito,pensou em procurar um para comprar em Dublin .
Uma mesa grande com com oito cadeiras e tudo normal para uma casa com estilo medieval.
Ficou procurando algo que pudesse ter a ver com o espelho de Elisabeth mas não via nada lá,pelo menos na sala não tinha.
Seguiu então em direção aos quartos da parte de baixo da casa,chegou em um aposento que parecia mais uma despensa com tantas coisas velhas jogadas.
Saiu de lá e foi para outro quarto e não viu nada de interessante.
Chegou a hora de olhar a parte de cima da casa,olhou a escada que fazia uma curva e dava em um corredor escuro,a escada era em forma de caracol e ficava bem perto da parede.
Subiu temeroso de que o dono da casa chegasse e o surpreendesse ainda lá em cima.
Tomou coragem e subiu degrau a degrau,passo a passo e parecia que não ia terminar nunca de subir aquela escada.Foi subindo de vagar até que chegou ao fim dela.
Olhou de um lado ao outro,para baixo para ver se não via ninguém,para seu alívio não viu nada que lhe preocupasse,estava sozinho na casa.
Começou a sua investigação pelo primeiro quarto que encontrou,mas só viu um quarto normal com cama e guarda roupas e penteadeira.
Foi para o outro cômodo que era um banheiro amplo e espaçoso confortável até.
Investigou todos os quarto da parte de cima da casa e não encontrou nada que pudesse incriminar qualquer ligação com o espelho de Elizabeth.
Resolveu descer e ir embora,na verdade estava decepcionado pois de tanto Elizabeth falar,pensava que ia encontrar algo sobrenatural naquela casa e começou a descer a escada,esta sim,digna de qualquer filme de terror que se preze.
Começou a descer e olhava o amplo salão que era a sala ,ficou vislumbrado coma beleza do local,tudo na mais perfeita ordem, havia até um piano, ele não entendia de piano, mas pelo jeito aquele devia ser dos melhores ,tipo dos que deixam qualquer maestro estupefatos.
Nisto foi descendo a escada,degrau por degrau,as vezes parava para olhar mais a sala e foi descendo...
No momento em que estava já pelo meio da escada notou que a parede ficava diferente em certo lugar,notou que a diferença fazia um contorno que parecia uma porta,então parou e pôs se a observar mais com atenção.
Procurou em vão alguma fechadura ou tipo de fechadura que abrisse aquela porta,ficou intrigado com aquilo, mas não tinha nada que levasse a descobrir uma fechadura para entrar no local, passou vários minutos olhando e nada. Desistiu e foi descer mais,foi quando se desequilibrou e segurou num pilar da escada e o pilar se moveu,quando o pilar se moveu um ruído de engrenagens ele começou a ouvir,como se alguma coisa tivesse se movendo.
Foi quando olhou para a parede e viu que o local que ele tinha olhado,era mesmo uma porta e estava se abrindo.
Ficou assustado,se encolheu e ficou olhando.
Foi-se abrindo uma porta tipo uma rampa que ia dar no corrimão da escada,mas o corrimão também começou a se mover para dar espaço para a rampa descer,ficou abismado quando começou a enxergar lá dentro,uma luz intensa começou a tomar conta do local,ao mesmo tempo que era uma luz intensa ,era uma luz branda que não cegava os olhos
Aos poucos a rampa foi descendo e o encosto do corrimão se contraindo para a rampa descer cada vez mais,foram longos minutos para o processo chegar ao fim.
Jack assustado como qualquer ser humano normal,começou a levantar,mais estava muito assustado com aquilo, não podia acreditar no que estava acontecendo naquele momento e com ele,justo com ele,será que Elizabeth tinha razão?
Não sabia ainda,por isso foi olhar o cômodo secreto da casa.
Se levantou e olhou para os lados para conferir se ninguém estava olhando pois tinha feito um barulho médio e se alguma pessoa estivesse por perto,com toda certeza ia ouvir.
Não viu ninguém e dai teve certeza que estava sozinho na casa,para seu alívio.
Olhou para o quarto todo iluminado e olhou para a rampa,colocou um pé sobre a rampa e forçou para ver se era seguro,forçou bastante e depois com muito cuidado colocou o outro pé em cima da rampa e numa infantilidade tamanha pulou e só depois de ter pulado e a rampa resistido é que foi pensar que se a rampa não estivesse firme ele iria cair,se lembrou dos desenhos que assistia na infância.
Com muito jeito e medo,foi andando sobre a rampa,como quem está indo em direção das rampas dos piratas ao mar.
Atravessou a rampa em cinco passos e deu de cara com um quarto pequeno,e olhou para o chão e viu três espelhos iguais aquele que Elizabeth tinha, os três estavam no chão,dois estavam um de frente para o outro e emitiam a luz que iluminava o quarto e o outro estava também no chão só que não emitia luz nenhuma.
Jack achou estranho isso,e foi olhar mais de perto,tomou cuidado para não deixar a luz tocar-lhe o corpo e deu a volta por detrás dos espelhos.
Foi para o lado oposto em que estava aquele espelho que não emitia luz,ao chegar no lugar olhou no chão e viu que tinha um encaixe e olhou nos outros espelhos e viu que eles eram encaixados num lugar parecido e então estava faltando o espelho de Elizabeth,seria o QUARTO ESPELHO que ele queria,não entendia o porque daquilo,olhou por mais uns minutos e olhou no relógio para ver o tempo que tinha,viu que não restava muito tempo para o senhor mistério chegar e mesmo contra a vontade começou a sair do local.
Pisou na rampa e forçou novamente para ver se estava segura,desta vês não forçou com os dois pés para não ter uma atitude infantil como da outra vês.
Olhou no relógio novamente e viu que já faltavam quinze para as onze e como Elizabeth falou que ele chegava por volta de onze e trinta,já estava mais que na hora dele sair da casa.
Com muito cuidado atravessou a rampa de acesso a escada,quando chegou do outro lado ficou aliviado e ficou preocupado de como ia fechar aquilo,não sabia e não podia deixar aberto pois com toda certeza o homem ia saber que alguém tinha entrado lá e mexido em suas coisas.
Ficou pensando um pouco e dai se lembrou do pilar da escada que tinha perto do corrimão que ele tocou para abrir e foi neste mesmo que puxou para o local de origem.
Quando puxou o ciclo se inverteu e começou a fechar,o ruído de engrenagens voltou a soar alto e a rampa começou a subir e a escadaria começou a voltar no mesmo local para alívio de Jack.
Tudo voltou como era antes,limpou o local para não deixar dúvidas que ninguém tinha estado ali na ausência do proprietário.
Jack desceu a escada e dirigiu-se para a janela aonde tinha entrado,olhou para ver se não tinha ninguém olhando e saiu pela janela,tirou o calço e levou as ferramentas que tinha usado para o barracão.
Aliviado vai saindo quando vê o carro vindo na estrada um pouco longe.
Jack sai em disparada,apavorado,nem olha nada,está cego pelo temor de ser descoberto,sai apressadamente sem mais um minuto,atravessa o portão e vai para o seu esconderijo perto da entrada da casa.
Entra por detrás da moita de capim e se abaixa e nem fica olhando,escuta o barulho do carro passando na estrada,espera o barulho se afastar e só depois de uns 5 minutos é que resolve sair detrás daquele capim.
Quando olha o carro já está estacionado e ninguém por perto.
Fica mais uns minutos ali para ter certeza que não foi descoberto.
Nada,nenhum motivo para achar que desconfiaram pois estava tudo normal.
Era hora de voltar para a casa de Elizabeth pois estava muito cansado e tenso.
Nisso sai pela estrada,não antes sem conferir se ninguém o observa.
Começa a caminhar pela estrada com um certo alívio de ter conseguido seu objetivo, mas preocupado porque Elizabeth falava a verdade quando dizia que o homem misterioso queria o quarto espelho.
Foi embora pensando em como ia contar para a amiga do ocorrido,se teria coragem de falar que havia três espelhos lá e que dois emitiam uma luz e que o outro estava só e que tinha um lugar só esperando o espelho dela,ficou muito preocupado com isso.
Já estava quase chegando a casa de Elisabeth quando olhou para trás e o homem misterioso estava no quintal da casa e olhando para ele.Será que ele tinha descoberto?
Não,seria impossível pois ele não deixou vestígio da sua presença.
E era muito longe,não poderia estar olhando para ele,ele só achou que estava olhando para ele porque estava virado para o lado da casa de Elisabeth, mas ele poderia estar olhando para mil coisas ao invés de estar olhando para ele.
Foi adentrando no quintal e viu Elizabeth parada na porta da casa com o ar de preocupada e quando ele foi chegando,lhe perguntou:
-Aonde você foi Jack?
-Fui dar uma volta por ai para espairecer um pouco.
-Você foi na casa do vizinho né senhor JACK O'SUULIVANN!
-Que é isso Elizabeth, você me alertou muito para não ir lá.
-E eu não te conheço Jack.
-Pelo visto não porque eu não sou mais aquele moleque que desobedecia tudo o que lhe falavam.
-Jack,está escrito no teu rosto que você foi lá.
-Está bem, eu fui.
-Por mais que eu te falei Jack que era perigoso.
-Mais eu quis ir e você sabe como eu sou.
-Jack,você não conserta nunca, por um acaso não teve a sensação de estar sendo observado depois que saiu aqui de casa e ultrapassou os amuletos que lhe davam segurança?
-Sim,e achei muito estranho esta sensação e foi nas duas vezes que sai daqui eu tive a nítida impressão que dois olhos me acompanhavam a cada passo.
-E acompanhavam.
-Como é que acompanhavam,ele monitora por câmeras a região toda?
-Não,eu não sei, mas ele sabe tudo e todos os passos que se dá por aqui, se uma pessoa entra aqui em casa ela já vai ser monitorada por olhos que não sei explicar.
-Porque que você não me avisou?
-Para você rir de minha cara?
-Hora Elizabeth,é claro que eu ia acreditar.
-Agora né Jack que por Deus o que será que você viu lá dentro.
-Vamos entrar e tomar uma cerveja preta que eu te conto.
Entraram e Jack sentou a Elizabeth foi buscar uma cerveja para tomarem e descontrair,chegou e colocou a cerveja na mesa e os copos e serviu.
-Pode contar Jack o que você viu lá.
-Um casa muito bonita,muito bem limpa,uma cozinha bem...
-Para,para.Não é isso que eu quero saber,você sabe muito bem o que eu quero saber,então sem delongas me fale o que eu tenho interesse.
-Tudo bem Elizabeth, vou ir diretamente no ponto que lhe interessa.
-Eu entrei na casa e por incrível que pareça,o portão estava aberto.
-É claro Jack,ele queria que você entrasse lá.
-Hora Elizabeth,como ele saberia que eu estava lá esperando escondido atrás de uma moita de capim.
-Eu já não te disse que ele sabe de tudo o que ocorre por aqui.
-Você e suas desconfianças,mas eu vou acabar de contar.
-Como já disse,o portão estava aberto e eu fiquei feliz pois seria quase impossível adentrar aquela casa sem a ajuda do imprevisto.
-Imprevisto para você porque ele sabia muito bem(Infundiu Elizabeth no meio da resposta.).
-Vai deixar eu terminar o relato ou não?
-Calma Jack,eu estou um tanto anciosa.
-Então se acalme pois se não não será possível lhe entregar o relatório falado.
-Eu passei pelo portão e fui já direto na porta pensando que se o portão estava aberto,a porta muito bem poderia estar também.
-Ora Jack,seria muito óbvio que ele saberia que você ia desconfiar da facilidade e voltasse com medo de alguma armadilha.
-Como eu ia dizendo que fui para a porta e quando tentei abrir ela, estava trancada para meu desespero e dai fiquei pensando em um modo de entrar lá.
Pensei nas janelas e fui olhar envolta da casa,a primeira estava trancada e assim uma a uma estavam trancadas, mas na última eu vi uma luz ao final do túnel porque parecia que ela ia abrir se forçada,mas não tinha nada ali para forçar e fui num barracão próximo e peguei as ferramentas e consegui abrir a janela e entrei.
-Uma casa linda...
-Não precisa falar do estilo da casa só fale...
-Tudo bem Elizabeth,me desculpe.
-Como ia dizendo antes de me interromper...
-Entrei na casa e olhei todos os cômodos da parte debaixo da casa,não vi nada de estranho que pudesse indicar algo sobre este tal espelho.
-Subi aquela escada com estilo de filme de terror meio desconfiado e dai olhei todos os cômodos de cima da casa e nada.
Já estava pensando que tudo não passava de imaginação tua, como seria plausível e fui descer a escadaria.
Quando estava no meio da descida perdi o equilíbrio e me segurei em um pilar de madeira daqueles que seguram o corrimão da escada.
-O corrimão se moveu um pouco e pude testemunhar a coisa mais incrível que alguém pode ver, digno de filmes de suspense .
Uma rampa começou a descer da parede,ao mesmo tempo que o corrimão ia se afastando e comecei a ver uma sala,um cômodo da casa que era secreto e que pelas circunstâncias de como foi que descobri,ninguém queria que fosse descoberto,ninguém que a fez.
-E o que tinha lá dentro?
-Calma Elizabeth,você fica me afobando.Deixe eu contar do meu modo e como aconteceu.
-Aquela rampa foi descendo e eu vendo uma luz de dentro do quarto surgindo e fiquei apavorado.
-Conte logo Jack porque estou aflita.
-Aflita vai ficar depois de eu te contar tudo.
-Então conte Jack porque assim eu estou mais aflita ainda.
-Posso continuar?
-Pode,Jack,só não pode como deve.
-E a rampa desceu toda ao mesmo tempo que se encaixou no vão que se abriu no meio do corrimão da escada.
-Fiquei estático,não podia me mover um pouco de medo e impressionado com aquilo que acabara de ver.
-Pensei por uns momentos e estava com medo de entrar naquele quarto.
-Mas aos poucos fui tomando coragem e pisei na rampa e comecei a travessia de um verdadeiro abismo de medo e emoção que separava a escada do quarto.
-Fui aos poucos porque estava escuro e eu não conhecia nada lá e também,é claro que testei a rampa antes para ver se era firme.
-Atravessei toda a rampa e cheguei no quarto e dei de cara com 3 espelhos,dois que se iluminavam mutuamente e o outro que estava apagado,e tinha um local que era do QUARTO ESPELHO que estava vago,é o teu espelho que ele quer por lá,ai sim será completo o ciclo que eu não sei para que é mas eu acho que é um tipo de portal que sem o quarto espelho não se abre,um de frente para o outro,não sei o que dará aquilo,o que pude ver, me deu medo. Os dois que estavam um de frente para o outro iluminavam um ao outro. Era uma luz forte e escura, não sei como pode existir uma luz escura,mas aquela luz era escura.
Eu notei no sopé dos espelhos que havia umas inscrições em língua que eu nunca vi,como sabe eu sou arqueólogo e conheço até os hieróglifos egípcios mas daqueles eu nunca tinha visto,uma língua estranha para mim,tinha até que eu sei números romanos que indicavam um sendo o número I que provavelmente é o número um e o outro que era o II que acho que era o dois e o outro no meio da inscrição que era o III que provavelmente era o Três.
O lugar que estava vago era a inscrição IV que não minha concepção seria o quatro.
Depois fui embora,tomei muito cuidado para não deixar rastros ou alguma pista de que alguém entrou lá.
-Com toda certeza Jack,ele vai saber que você entrou lá.(disse Elizabeth)
-Nunca, eu nunca iria deixar algo que pudesse despertar a mínima desconfiança.
-Eu é que te digo que com toda certeza ele saiu sabendo que você ia entrar lá.
-Impossível, não tem a menor possibilidade.
-E o portão aberto?
-Ora, ele esqueceu!
-Nunca faria isto, além do mais a casa é guardada por cachorros enormes, quando deixei você querer entrar na casa eu pensei que ao ver os cachorros iria desistir.
-Mas ele deixou a casa trancada?Se quisesse facilitar para mim, teria deixado a casa aberta.
-Ora Jack, sabe muito bem que quando a esmola e demais até o santo desconfia.
-Não me venha com frases feitas Elizabeth, mas afinal o que ele ganharia comigo entrando na casa?
-Não sei Jack, mas com toda a certeza ele fez isso premeditando a tua entrada lá.
-E porque não me avisou?
-E ia adiantar alguma coisa eu te falar? Além do mais eu achava que ia desistir ao ver os cães soltos no quintal.
-Aqueles cães já espantaram muita gente e muitos animais de lá,não seria você que não temeria.
-Elizabeth, tenho algo para te falar,mas tenho receio de que não vá gostar.
Pode dizer Jack, após ser incubida de cuidar deste espelho minha vida se tornou um inferno e eu nem tenho mais vida, não posso ter mais um minuto de paz.
-Mas é difícil para mim ter de falar,mas eu tenho de ir embora, meus negócios em LUCAN estão parados a vários dias, nem parado estão, mais eu tenho de ir lá para tomar conta porque senão for, logo começarão os problemas.
-Uma última pergunta Elizabeth.
-Se ele é tão poderoso assim, que chega o nos vigiar sem câmeras ,porque que ele não manda algu´rm aqui pegar o espelho?
-Ai é que tá, com os amuletos e com mais coisas que são segredos de séculos guardados pela minha família, ele não pode entrar aqui e também não pode ordenar que ninguém o faça, ele tem de pegar por si mesmo, é uma maldição, mal vejo a hora de me livrar disso.
-Mas Elizabeth, eu tenho de ir embora.
-Pode ir, eu vou ficar bem aqui.
-Posso ir mesmo?
-Pode ir Jack, vá cuidar de teus negócios lá em LUCAN que eu ficarei bem.
-Bom, amanhã de manhã eu estarei de partida, eu espero que consiga se livrar desta maldição.
-Elizabeth, se quiser eu poderia levar este espelho comigo e deixar sob a guarda do museu de DUBLIN, garanto que ninguém e nada poderá se apoderar dele.
-Não Jack,muito abrigada, mas tenho de cuidar disto sozinha, não devo legar esta responsabilidade para ninguém.
-Você é quem sabe Elizabeth, mais seria uma grande aquisição para o museu e eles ficariam muito felizes e cuidariam muito para que este homem ou sei lá o que, se apoderasse deste objeto mágico.
-Quem diria em Jack, tão cético, sempre tão cético e agora falando em objeto mágico.
-Ora Elizabeth, após todos estes acontecimentos eu seria muito ignorante se não acreditasse né?
-É claro Jack, até os céticos se dobram ante as evidências.
No outro dia,após uma longa noite de sono, Jack pulou da cama as 6:30 e já encontrou Elizabeth de pé fazendo o café da manhã com ovo,feijão, linguiça e batatas como se era de esperar que na Irlanda qualquer refeição tem de ter batatas.
Fazem a refeição matutina em silêncio, Jack as vezes esboça algumas palavras mas não dias nada, são cúmplices no silêncio daquela manhã fatídica que Jack vai partir e deixar Elizabeth com seus problemas e seu espelho e seu mistério.
Jack não se conforma o porque de ela não deixar que ele leve o espelho para o museu de Dublin que seria seguro, mas para não contrariar a vontade dela, fica quieto.
Acabam a refeição e Jack começa a transportar as malas para seu automóvel que ficou dias parado na garagem, mas não estava frio,não o frio do inverno e não via problemas em deixar o carro lá parado.
Perguntou mais uma vez para ela se ela não queria que ele levasse o espelho embora, pois se era só isso que o homem queria e ele sabia tudo o que ocorria por ali certamente ele saberia que o espelho não estava mais com ela.
Jack terminou de levar as malas para o carro, e foi se despedir de Elisabeth.
-Se cuide em menina, tome cuidado com aquele homem.
Com os olhos lacrimejando ela falou:
-Pode deixar Jack que eu tomarei muito cuidado como sempre tomei
Jack a abraçou carinhosamente e uma lágrima bandida escorreu pela sua face.
Foi em direção do carro e mais uma vez conferiu tudo se estava certo para evitar surpresas.
Montou no carro,deu a partida e foi saindo, quando foi saindo escutou os gritos:
JACK,JACK,JACK.
Era Elizabeth gritando para ele:
Ela chegou até o carro com um embrulho.
-Jack, eu pensei muito e cheguei a conclusão que é melhor você levar este espelho para quem quiser ver lá no museu, ele ficará seguro lá e ninguém poderá pegá-lo .
Até que enfim uma decisão inteligente Elisabeth, tenho contato sempre com eles e sabe que como arqueólogo eu me interesso muito por objetos antigos e este espelho será uma grande aquisição para o museu e para o mundo do conhecimento e também você poderá ficar sossegada porque ninguém jamais ira se apoderar dele.
-Obrigada Jack, me vai tirar um peso da consciência e eu poderei ficar muito mais tranquila.
Falando isso Jack foi em direção ao portão de saída e ficou observando Elisabeth olhando ele ir embora.
Pegou a estrada em direção a Ducan e deixou os problemas para trás e teve a impressão de que estava sendo seguido,mas seria impossível e achou que era de tanto Elizabeth lhe falar que o homem sabia de tudo.
Mas agora ele estava voltando ao mundo da realidade e não poderia pensar nestes temores paranoicos de pessoas que vivem no campo.
Mas estava muito contente com a aquisição daquele espelho que seria uma obra de grande valia para o museu de Dublin.
Nisso olha pelo retrovisor e vê um carro a uns dois quilômetros atrás do seu e fica temeroso e diz: Será?
Não seria possível que ele tão cético estaria deixando se levar pelo folclore do povo,não seria admissível para ele nem pensar em tal situação.
É mas as circunstâncias lhe faziam pensar em tudo o que aconteceu e tinha até alguma coisa plausível.
Superstição ou não, o mesmo carro estava o seguindo a muito tempo,já fazia mais de 3 horas que estava viajando e aquele carro não parava de aparecer no espelho.
Parou na beirada de um rio e viu um monte de pedras e pensou em enterrar o espelho ali mesmo, mas não, seria uma perda inestimável para o museu de Dublin e para a história ou estória popular e também Elizabeth não merecia sua traição, vai que um dia ela quer ver o espelho no museu.
Pensando nisso e como uma superstição tola poderia fazer com que ele se livrasse do espelho e faria com que as futuras gerações não visse tal relíquia.
Já são muitos os exemplos de crenças religiosas que fazem e fizeram a humanidade perder muito de suas relíquias, tudo movido a uma tal de crença religiosa quando a sua está certa e a de todos os outros estão erradas, só o teu sagrado é válido o dos outros é profano.
Nisso chegou em Lucan na qual ia pernoitar e só depois no outro dia iria para Dublin doar o espelho para o museu e relatar o temor de que uma pessoa iria fazer de tudo para se apoderar, mais quem doou não queria que esta pessoa tomasse o espelho em seu poder.
Chegou e entrou em sua casa com o espelho debaixo do braço, a funcionária que trabalha em seu escritório viu e achou lindo, perguntou se ia trabalhar naquele dia e ele respondeu que nem no outro pois teria de ir a Dublin fazer uma entrega, entregar o espelho no museu.
No outro dia já refeito do cansaço pegou o espelho e foi para o carro, nisso passou em seu escritório, estacionou o carro a uns 200 metros da entrada do edifício, e foi para lá andando com o espelho por debaixo do braço.
Entrou no prédio que era seu escritório, se dirigiu a sua sala, deu algumas ordens e falou que teria de ir a Dublin fazer uma entrega e que só poderia trabalhar no outro dia.
Tomou um café e foi-se embora.
Saiu do edifício,quando estava no meio do caminho até o carro escutou uma vóz:
-De me o que é meu!
Ao virar-se , deu de cara com um homem que deveria ser o homem misterioso.
-Mas o que que é teu,este espelho é de minha amiga Elizabeth.
-Não é não,nós fomos roubados pela família dela e nunca pudemos reaver .
-É dela sim e eu irei cumprir o que prometi a ela.
-Então eu terei que tomá-lo a força.
-Não será preciso não, vou te entregar o espelho.
Nisso ele ergue o espelho para o auto e atira no chão e espatifa o espelho.
-Pode pegar agora!
-Muito obrigado diz o homem.
-Porque você não enterrou lá na beirada do riu nas pedras, seria muito mais fácil.
Quando ouve isso, Jack fica gelado porque não sabe como ele poderia saber daquilo.
O homem caminha para perto dos cacos e olha fixamente para eles e ergue os braços e começa a falar palavras inteligíveis e cruza os braços, nisso um raio de luz surge entre os braços e os cacos do espelho começam a se mexer, o homem começa a suar e a tremer e os cacos começam a se juntar, depois de um tempo os cacos já estão todos juntos que nem um quebra cabeça montado.
Nisso um raio de luz surge em meio de seus braços e vai em cima dos cacos do espelho que aos poucos deixam de ser cacos para se tornarem uma peça só.
Depois de o processo terminar o homem pega o espelho que agora é um só,sem a menor vestígio de trinco algum.
Olha para Jack e diz:
Muito obrigado, sem você eu não teria conseguido.
E vai embora sorridente e Jack fica estupefato e paralisado com o ocorrido, mas já é tarde pois o homem virou a esquina e sumiu.
quarta-feira, 26 de março de 2014
SEDE NO DESERTO
AS PESSOAS QUEREM VIVER NUM MUNDO QUE NÃO EXISTE
E DE VIVER LÁ, PERSISTE.
UM MUNDO DE ILUSÃO
O MUNDO QUE NÃO EXISTE NÃO.
MAS ELAS ADORAM SE ENGANAR
E NA ILUSÃO SE ENTERRAR.
FICAM SE ENGANANDO
E COMO EMPÍRICOS SONHANDO .
FICAM INSTIGANDO A VAIDADE
COM AQUILO QUE NÃO É REALIDADE.
QUERENDO NÃO SER POBRE
E TER A VIDA DE UM NOBRE.
QUANDO NA VERDADE
NÃO PASSAM DE UM MISERÁVEL.
VIVEM NUM MUNDO DE INSANIDADE
QUE CHEGA A SER DEPLORÁVEL.
GOSTAM DE MOSTRAR O QUE NÃO TEM
E DE DIZER QUE SÃO ALGUÉM.
MAS ASSIM ELES NÃO SÃO NINGUÉM
POIS NÃO POSSUEM UM VINTÉM.
PORQUE SÃO ASSIM AS PESSOAS?
SÃO MÁS EM VEZ DE SER BOAS!
SÃO UM TANTO CRUÉIS
ATRÁS DE NOTAS EM PAPÉIS.
QUEREM UM VIVER NUM MUNDO DIFERENTE
QUE NÃO FAZ PARTE DESTA GENTE.
ACABAM SENDO HUMILHADOS
E POSTO DOS LADOS.
FICAM PERDIDOS SEM SE ENCONTRAR
POIS AQUELE NÃO É SEU LUGAR.
PASSAM SEDE DO LADO DA MINA
E O ORGULHO LHES FULMINA.
NUNCA SEJA MUITO ORGULHOSO
E NEM DE UMA DE GOSTOSO.
SEJA HUMILDE NO TAMANHO CERTO
E NUNCA PASSARÁ SEDE NO DESERTO.
E DE VIVER LÁ, PERSISTE.
UM MUNDO DE ILUSÃO
O MUNDO QUE NÃO EXISTE NÃO.
MAS ELAS ADORAM SE ENGANAR
E NA ILUSÃO SE ENTERRAR.
FICAM SE ENGANANDO
E COMO EMPÍRICOS SONHANDO .
FICAM INSTIGANDO A VAIDADE
COM AQUILO QUE NÃO É REALIDADE.
QUERENDO NÃO SER POBRE
E TER A VIDA DE UM NOBRE.
QUANDO NA VERDADE
NÃO PASSAM DE UM MISERÁVEL.
VIVEM NUM MUNDO DE INSANIDADE
QUE CHEGA A SER DEPLORÁVEL.
GOSTAM DE MOSTRAR O QUE NÃO TEM
E DE DIZER QUE SÃO ALGUÉM.
MAS ASSIM ELES NÃO SÃO NINGUÉM
POIS NÃO POSSUEM UM VINTÉM.
PORQUE SÃO ASSIM AS PESSOAS?
SÃO MÁS EM VEZ DE SER BOAS!
SÃO UM TANTO CRUÉIS
ATRÁS DE NOTAS EM PAPÉIS.
QUEREM UM VIVER NUM MUNDO DIFERENTE
QUE NÃO FAZ PARTE DESTA GENTE.
ACABAM SENDO HUMILHADOS
E POSTO DOS LADOS.
FICAM PERDIDOS SEM SE ENCONTRAR
POIS AQUELE NÃO É SEU LUGAR.
PASSAM SEDE DO LADO DA MINA
E O ORGULHO LHES FULMINA.
NUNCA SEJA MUITO ORGULHOSO
E NEM DE UMA DE GOSTOSO.
SEJA HUMILDE NO TAMANHO CERTO
E NUNCA PASSARÁ SEDE NO DESERTO.
terça-feira, 25 de março de 2014
A VINGANÇA NÃO É COM ÓDIO.
O ÓDIO NÃO SE VINGA DE NINGUÉM.
O QUE SE VINGA É O AMOR,
POR ISSO FAÇA O BEM
E SERÁ UM VENCEDOR.
O ÓDIO SÓ TE DESTRÓI
E TE DÁ AQUILO QUE DÓI.
O ÓDIO É PESSIMISTA,
O ÓDIO É EGOÍSTA.
ENTÃO SE VINGUE COM O AMOR
PORQUE ELE É O VINGADOR.
ELE SÓ FAZ O BEM
E SE VINGA SEM PREJUDICAR NINGUÉM.
DEIXAR O INIMIGO EMBASBACADO
E FICAR TODO EXACERBADO.
TER AQUELA COMOÇÃO
E COMBATER O ÓDIO COM O CORAÇÃO.
A VINGANÇA MAIS QUE PERFEITA,
DOS ARDIS,A MAIS BEM FEITA.
SE VINGAR,NÃO SE VINGANDO
E OS INIMIGOS FICAM CHORANDO.
O PERDÃO É A MAIOR DERROTA,
UM NAVIO QUE AFUNDA UMA FROTA.
UM LAMBARI ENGOLINDO UMA BALEIA,
A VITÓRIA COMO O CANTO DE UMA SEREIA.
ÓDIO SEMPRE ATRAI MAIS ÓDIO.
TE DERRUBA DO PÓDIO.
NUNCA VAI SER UM VENCEDOR
A NÃO SER QUE GOSTE DA DOR.
O AMOR É TEU COMPANHEIRO,
O AMOR NÃO LIGA PARA DINHEIRO.
O AMOR É PARA TE AJUDAR
E NUNCA VAI TE ABANDONAR.
O QUE SE VINGA É O AMOR,
POR ISSO FAÇA O BEM
E SERÁ UM VENCEDOR.
O ÓDIO SÓ TE DESTRÓI
E TE DÁ AQUILO QUE DÓI.
O ÓDIO É PESSIMISTA,
O ÓDIO É EGOÍSTA.
ENTÃO SE VINGUE COM O AMOR
PORQUE ELE É O VINGADOR.
ELE SÓ FAZ O BEM
E SE VINGA SEM PREJUDICAR NINGUÉM.
DEIXAR O INIMIGO EMBASBACADO
E FICAR TODO EXACERBADO.
TER AQUELA COMOÇÃO
E COMBATER O ÓDIO COM O CORAÇÃO.
A VINGANÇA MAIS QUE PERFEITA,
DOS ARDIS,A MAIS BEM FEITA.
SE VINGAR,NÃO SE VINGANDO
E OS INIMIGOS FICAM CHORANDO.
O PERDÃO É A MAIOR DERROTA,
UM NAVIO QUE AFUNDA UMA FROTA.
UM LAMBARI ENGOLINDO UMA BALEIA,
A VITÓRIA COMO O CANTO DE UMA SEREIA.
ÓDIO SEMPRE ATRAI MAIS ÓDIO.
TE DERRUBA DO PÓDIO.
NUNCA VAI SER UM VENCEDOR
A NÃO SER QUE GOSTE DA DOR.
O AMOR É TEU COMPANHEIRO,
O AMOR NÃO LIGA PARA DINHEIRO.
O AMOR É PARA TE AJUDAR
E NUNCA VAI TE ABANDONAR.
sábado, 22 de março de 2014
UMA POESIA SEM NEXO.
EU IREI FAZER UMA POESIA SEM NEXO
POR NÃO TER NENHUM COMPLEXO.
EU TENHO PRECONCEITO
DE QUEM NÃO TEM NENHUM DEFEITO.
"ELE É TÃO BONITINHO"!
"ELE É TÃO CERTINHO"!
QUE COISA MAIS SEM SAL.
PARECE COMIDA DE HOSPITAL.
O CARA TEM DE FAZER COISA ERRADA.
AS VEZES SAIR DA ESTRADA.
NÃO TEM GOSTO SÓ ANDAR NA LINHA.
TER UMA VIDA TODA RETINHA.
AS VEZES TEM DE CHUTAR O PAU DA BARRACA.
DORMIR BÊBADO EM UMA MACA.
SER AQUELE DO CONTRA.
FAZER UMA AFRONTA.
NÃO ADIANTA FICAR SÓ SATISFAZENDO A SOCIEDADE,
TEM DE FAZER AQUILO QUE SE TEM VONTADE.
TEM DE TOMAR BANHO DE CHAPÉU
OU CONSTRUIR UMA TORRE DE BABEL.
ESPERAR O PAPAI NOEL,
FAZER UMA FESTA NO BORDEL.
FAZER UM GOL CONTRA
E COMER CARNE DE LONTRA.
NÃO SEI,NUNCA COMI!
VEIO NA CABEÇA E ESCREVI.
ESCREVI POR ESCREVER
E VOCÊ VAI LER.
MAIS A VIDA É ASSIM MESMO.
UNS COMEM CARNE E OS OUTROS ROEM TORRESMO.
AINDA BEM QUE É VIDA
POIS SENÃO ESTAVA PERDIDA.
POR NÃO TER NENHUM COMPLEXO.
EU TENHO PRECONCEITO
DE QUEM NÃO TEM NENHUM DEFEITO.
"ELE É TÃO BONITINHO"!
"ELE É TÃO CERTINHO"!
QUE COISA MAIS SEM SAL.
PARECE COMIDA DE HOSPITAL.
O CARA TEM DE FAZER COISA ERRADA.
AS VEZES SAIR DA ESTRADA.
NÃO TEM GOSTO SÓ ANDAR NA LINHA.
TER UMA VIDA TODA RETINHA.
AS VEZES TEM DE CHUTAR O PAU DA BARRACA.
DORMIR BÊBADO EM UMA MACA.
SER AQUELE DO CONTRA.
FAZER UMA AFRONTA.
NÃO ADIANTA FICAR SÓ SATISFAZENDO A SOCIEDADE,
TEM DE FAZER AQUILO QUE SE TEM VONTADE.
TEM DE TOMAR BANHO DE CHAPÉU
OU CONSTRUIR UMA TORRE DE BABEL.
ESPERAR O PAPAI NOEL,
FAZER UMA FESTA NO BORDEL.
FAZER UM GOL CONTRA
E COMER CARNE DE LONTRA.
NÃO SEI,NUNCA COMI!
VEIO NA CABEÇA E ESCREVI.
ESCREVI POR ESCREVER
E VOCÊ VAI LER.
MAIS A VIDA É ASSIM MESMO.
UNS COMEM CARNE E OS OUTROS ROEM TORRESMO.
AINDA BEM QUE É VIDA
POIS SENÃO ESTAVA PERDIDA.
sábado, 15 de março de 2014
UMA VIAGEM PARA ROMA.
SE PEGAR NA MÃO É UMA VIAGEM PARA ROMA.
TE BEIJAR SERIA COMO QUEM TOMA
UMA COLHERADA DE MEL
NUMA VIAGEM ELETRIZANTE PARA O CÉU.
SÓ DE FICAR PERTO EU ME ARREPIO
E NÃO É DE FRIO.
É DE CALOR
MAS VOCÊ TEM TANTO PUDOR.
É TÃO MALANDRINA.
É TÃO BONITINHA.
É TÃO JEITOSA.
É TÃO APETITOSA.
HOJE LÁ SE VAI MAIS UM ANO
E MAIS UMA VEZ EU ME ENGANO.
NÃO HÁ UM SÓ PRESENTE
QUE SUBSTITUA VOCÊ AUSENTE.
TUDO BEM QUE ISTO É UTOPIA
MAS QUEM SABE, UM DIA.
TUDO BEM QUE NÃO TEM NADA A VER,
MAS É SÓ PARA SABER.
EU SEI QUE JÁ SABE
MAIS NÃO LHE CABE...
ACABEI O DESABAFO
E AGORA VOU ESCOVAR O DENTE E TIRAR O BAFO.
TE BEIJAR SERIA COMO QUEM TOMA
UMA COLHERADA DE MEL
NUMA VIAGEM ELETRIZANTE PARA O CÉU.
SÓ DE FICAR PERTO EU ME ARREPIO
E NÃO É DE FRIO.
É DE CALOR
MAS VOCÊ TEM TANTO PUDOR.
É TÃO MALANDRINA.
É TÃO BONITINHA.
É TÃO JEITOSA.
É TÃO APETITOSA.
HOJE LÁ SE VAI MAIS UM ANO
E MAIS UMA VEZ EU ME ENGANO.
NÃO HÁ UM SÓ PRESENTE
QUE SUBSTITUA VOCÊ AUSENTE.
TUDO BEM QUE ISTO É UTOPIA
MAS QUEM SABE, UM DIA.
TUDO BEM QUE NÃO TEM NADA A VER,
MAS É SÓ PARA SABER.
EU SEI QUE JÁ SABE
MAIS NÃO LHE CABE...
ACABEI O DESABAFO
E AGORA VOU ESCOVAR O DENTE E TIRAR O BAFO.
quinta-feira, 13 de março de 2014
O MOMENTO SUPREMO
ESTA SUA VONTADE
DE NÃO QUERER SÓ PELA METADE.
ESTE TEU SORRISO CHEIO DE MALÍCIA
QUE É UMA DELÍCIA.
EU SEI TODO O SIGNIFICADO
E FINJO PARA FICAR AO TEU LADO.
EU ME ARREPIO TODO
E FICO FEITO UM BOBO.
VOCÊ É UM SONHO DE MULHER,
AQUELA QUE TODO HOMEM QUER.
SENSUAL E MISTERIOSA
COM O TIPÃO DE GOSTOSA.
ME MOSTRA TODO O TEU DESEJO,
É ISSO O QUE EU VEJO.
AQUELE DESEJO QUE EM VOCÊ FOMENTA
E SEMPRE AUMENTA.
QUANDO ME VÊ,SORRI ALEGRE,
QUANDO TI VEJO O DESEJO ME PERSEGUE
MAIS EU TENHO DE TER CALMA
POIS O DESEJO ESTÁ EM TUA ALMA.
E VOCÊ QUER SE SACIAR
SENÃO NÃO VAI SE ACALMAR.
ENTÃO FICA ASSIM.
VOCÊ FICA PERTO DE MIM.
SÓ PERTO NÃO VAI TE SACIAR
NÓS VAMOS TER DE SE GRUDAR.
VAMOS TER DE SE JUNTAR
ATÉ SE EXTASIAR.
O MOMENTO SUPREMO DO PRAZER
QUE UM LÍQUIDO EU VOU FAZER ESCORRER.
ASSIM SERÁ FEITO
E SAIREI SATISFEITO.
DE NÃO QUERER SÓ PELA METADE.
ESTE TEU SORRISO CHEIO DE MALÍCIA
QUE É UMA DELÍCIA.
EU SEI TODO O SIGNIFICADO
E FINJO PARA FICAR AO TEU LADO.
EU ME ARREPIO TODO
E FICO FEITO UM BOBO.
VOCÊ É UM SONHO DE MULHER,
AQUELA QUE TODO HOMEM QUER.
SENSUAL E MISTERIOSA
COM O TIPÃO DE GOSTOSA.
ME MOSTRA TODO O TEU DESEJO,
É ISSO O QUE EU VEJO.
AQUELE DESEJO QUE EM VOCÊ FOMENTA
E SEMPRE AUMENTA.
QUANDO ME VÊ,SORRI ALEGRE,
QUANDO TI VEJO O DESEJO ME PERSEGUE
MAIS EU TENHO DE TER CALMA
POIS O DESEJO ESTÁ EM TUA ALMA.
E VOCÊ QUER SE SACIAR
SENÃO NÃO VAI SE ACALMAR.
ENTÃO FICA ASSIM.
VOCÊ FICA PERTO DE MIM.
SÓ PERTO NÃO VAI TE SACIAR
NÓS VAMOS TER DE SE GRUDAR.
VAMOS TER DE SE JUNTAR
ATÉ SE EXTASIAR.
O MOMENTO SUPREMO DO PRAZER
QUE UM LÍQUIDO EU VOU FAZER ESCORRER.
ASSIM SERÁ FEITO
E SAIREI SATISFEITO.
terça-feira, 11 de março de 2014
VOCÊ TEM CULPA?
VOCÊ TEM ALGUMA CULPA?
NÃO ACHA DESCULPA!
VOCÊ TEM CULPA DO QUE?
DE FAZER UM AUÊ?
TEM CULPA DE FICAR PARADO.
TEM CULPA DE SER ENCARCERADO.
TEM CULPA POR SONHAR.
TEM CULPA POR DELIRAR.
TEM CULPA POR TUDO.
TEM CULPA POR NADA.
TEM CULPA POR TER ESTUDO
E O OUTRO ESTUDA COM A ENXADA.
TEM CULPA PELO MUNDO VAZIO.
PELO TEU JEITO ARREDIO.
PELA LUTA DECLARADA,
PELA VIDA DESLEIXADA.
POR CAMINHAR SOZINHO,
POR ANDAR ACOMPANHADO.
PERDIDO NESTE CAMINHO
QUE SE TORNOU UMA JORNADA.
A CULPA É UMA SÓ.
QUEM NÃO TEM EU TENHO DÓ.
A CULPA É NOSSA COMPANHEIRA
E NOS ACOMPANHA DE TODA MANEIRA.
NÃO SE SINTA CULPADO
POIS NEM TUDO É ERRADO.
ERRADO É NÃO VIVER
ERRADO É NÃO SABER.
ERRADO É PASSAR FOME
OU COISA QUE NEM TEM NOME.
ERRADO É SOFRER,
ERRADO É NÃO VIVER.
NÃO ACHA DESCULPA!
VOCÊ TEM CULPA DO QUE?
DE FAZER UM AUÊ?
TEM CULPA DE FICAR PARADO.
TEM CULPA DE SER ENCARCERADO.
TEM CULPA POR SONHAR.
TEM CULPA POR DELIRAR.
TEM CULPA POR TUDO.
TEM CULPA POR NADA.
TEM CULPA POR TER ESTUDO
E O OUTRO ESTUDA COM A ENXADA.
TEM CULPA PELO MUNDO VAZIO.
PELO TEU JEITO ARREDIO.
PELA LUTA DECLARADA,
PELA VIDA DESLEIXADA.
POR CAMINHAR SOZINHO,
POR ANDAR ACOMPANHADO.
PERDIDO NESTE CAMINHO
QUE SE TORNOU UMA JORNADA.
A CULPA É UMA SÓ.
QUEM NÃO TEM EU TENHO DÓ.
A CULPA É NOSSA COMPANHEIRA
E NOS ACOMPANHA DE TODA MANEIRA.
NÃO SE SINTA CULPADO
POIS NEM TUDO É ERRADO.
ERRADO É NÃO VIVER
ERRADO É NÃO SABER.
ERRADO É PASSAR FOME
OU COISA QUE NEM TEM NOME.
ERRADO É SOFRER,
ERRADO É NÃO VIVER.
segunda-feira, 10 de março de 2014
UM VIAJANTE
SOU VIAJANTE DO PASSADO
DE UMA TERRA SEM FUTURO
QUE VIAJA EXACERBADO
PERDIDO NO ESCURO.
SOU VIAJANTE DA AGONIA
QUE SE PERDE NA NOITE SEM FIM
E LUTA TODO DIA
QUE NINGUÉM LUTA ASSIM.
O VIAJANTE DA SOLIDÃO
QUE VIAJA CONSIGO MESMO
PERDIDO NA ESCURIDÃO
SOZINHO, AO ESMO.
SEGUINDO UMA ESTRADA ERRANTE
COMO UM BOI SEGUE O BERRANTE
QUE O LEVA NA INVERNADA
AGLOMERADOS NESTA ESTRADA.
A VIDA É UMA ESTRADA
A QUAL SE SEGUE PASSO A PASSO.
É UMA LONGA CAMINHADA
QUE TODO DIA EU FAÇO.
O DIA É UM CAMINHO SEM VOLTA
POR ISSO NÃO SE PODE ERRAR,
VOCÊ NÃO TEM ESCOLTA
ENTÃO NÃO PODE PARAR.
SOU LIVRE
EU SOU UM CARA SOZINHO
QUE SIGO O MEU CAMINHO,
ACOMPANHADO PELA SOLIDÃO
E SEGUINDO COM O PÉ NO CHÃO.
A LIBERDADE DE CAMINHAR
E IR PARA QUALQUER LUGAR
SEM ME IMPORTAR
DE TER DE VOLTAR.
VIVER LIVRE AO VENTO
POIS PRESO NÃO AGUENTO.
MINHA VIDA É A LIBERDADE
ONDE NÃO HÁ SAUDADE.
NÃO HÁ UMA PESSOA AMADA
E NEM UMA ABANDONADA.
MINHA VIDA É A VERDADE.
MINHA VIDA É A LIBERDADE.
NÃO TENTE ME PRENDER
QUE VOCÊ VAI SE ARREPENDER,
POIS EU SOU LIVRE PARA VOAR
E PARA CAMINHAR.
VIVER SEM UM COMPROMISSO SÉRIO
ISTO NÃO É NENHUM MISTÉRIO.
A VIDA NÃO PRECISA DE AMARRAS
COMO A ÁGUIA PRECISA DE GARRAS.
CAMINHAR PARA A POSTERIDADE
SEMPRE SÓ EM LIBERDADE.
ASSIM EU VOU CAMINHANDO.
ASSIM EU VIVO SONHANDO.
QUE SIGO O MEU CAMINHO,
ACOMPANHADO PELA SOLIDÃO
E SEGUINDO COM O PÉ NO CHÃO.
A LIBERDADE DE CAMINHAR
E IR PARA QUALQUER LUGAR
SEM ME IMPORTAR
DE TER DE VOLTAR.
VIVER LIVRE AO VENTO
POIS PRESO NÃO AGUENTO.
MINHA VIDA É A LIBERDADE
ONDE NÃO HÁ SAUDADE.
NÃO HÁ UMA PESSOA AMADA
E NEM UMA ABANDONADA.
MINHA VIDA É A VERDADE.
MINHA VIDA É A LIBERDADE.
NÃO TENTE ME PRENDER
QUE VOCÊ VAI SE ARREPENDER,
POIS EU SOU LIVRE PARA VOAR
E PARA CAMINHAR.
VIVER SEM UM COMPROMISSO SÉRIO
ISTO NÃO É NENHUM MISTÉRIO.
A VIDA NÃO PRECISA DE AMARRAS
COMO A ÁGUIA PRECISA DE GARRAS.
CAMINHAR PARA A POSTERIDADE
SEMPRE SÓ EM LIBERDADE.
ASSIM EU VOU CAMINHANDO.
ASSIM EU VIVO SONHANDO.
domingo, 9 de março de 2014
INSTANTES DE UMA VIDA.
ARDE COMO PIMENTA
É DOCE COMO O MEL.
A VONTADE AUMENTA
E VOCÊ VAI PARA O CÉU.
O DOCE DA GOIABA MADURA
E O AZEDO DO LIMÃO.
O QUEIMAR DE UMA FRITURA
E O BATER DO CORAÇÃO.
A VONTADE DE COMER
A SEDE DE BEBER.
A HORA DE NASCER
A HORA DE MORRER.
INSTANTES DE UMA VIDA,
MOMENTO DE UMA MORTE.
ISSO É FASE DA VIDA
QUE ACONTECE DE SUL A NORTE.
NÃO ADIANTA CHORAR,
NÃO ADIANTA SORRIR.
ESTE MOMENTO VAI CHEGAR.
ESTE MOMENTO VAI VIR.
A VIDA É IGUAL PARA TODOS
SEM DEIXAR UM DE FORA.
OS ESPERTOS E OS BOBOS
E NÃO IMPORTA AONDE MORA .
A VIDA É PARA SE VIVER
ATÉ QUE SE MORRER.
ENTÃO VIVA INTENSAMENTE
PARA SACIAR A TUA MENTE.
É DOCE COMO O MEL.
A VONTADE AUMENTA
E VOCÊ VAI PARA O CÉU.
O DOCE DA GOIABA MADURA
E O AZEDO DO LIMÃO.
O QUEIMAR DE UMA FRITURA
E O BATER DO CORAÇÃO.
A VONTADE DE COMER
A SEDE DE BEBER.
A HORA DE NASCER
A HORA DE MORRER.
INSTANTES DE UMA VIDA,
MOMENTO DE UMA MORTE.
ISSO É FASE DA VIDA
QUE ACONTECE DE SUL A NORTE.
NÃO ADIANTA CHORAR,
NÃO ADIANTA SORRIR.
ESTE MOMENTO VAI CHEGAR.
ESTE MOMENTO VAI VIR.
A VIDA É IGUAL PARA TODOS
SEM DEIXAR UM DE FORA.
OS ESPERTOS E OS BOBOS
E NÃO IMPORTA AONDE MORA .
A VIDA É PARA SE VIVER
ATÉ QUE SE MORRER.
ENTÃO VIVA INTENSAMENTE
PARA SACIAR A TUA MENTE.
sábado, 8 de março de 2014
O DESEJO FOGOSO.
EU SINTO UM ARREPIO
MAS NÃO É DE FRIO.
É UM ARREPIO DE DESEJO.
É O QUE SINTO QUANDO TI VEJO.
UM DESEJO GOSTOSO,
UM DESEJO FOGOSO.
UM DESEJO QUE É UMA SÓ CHAMA,
O DESEJO DE TE LEVAR PARA CAMA.
POR VOCÊ EU FAÇO LOUCURA.
POR VOCÊ EU FAÇO TERNURA.
POR VOCÊ EU FAÇO TUDO O QUE EU POSSO
E O QUE EU NÃO POSSO.
EU QUERO TE DAR UM BEIJO.
ESTE É MEU ENSEJO.
EU QUERO TE DAR VÁRIOS BEIJOS,
ESTES SÃO OS MEUS ENSEJOS!
AQUELA QUE ME DA UM ARREPIO
COMO JOGADO EM UM RIO.
MAS O ARREPIO QUE ME AQUECE
E NÃO ME ENTRISTECE.
VOCÊ É A MINHA ALEGRIA
QUE ME CAUSA NOSTALGIA.
A NOSTALGIA DE TE VER,
A NOSTALGIA DE TE QUERER.
A SAUDADE DO BOM.
DO LICOR DO BOMBOM.
A SAUDADE DA VIDA.
A SAUDADE DE VOCÊ,MINHA QUERIDA!
MAS NÃO É DE FRIO.
É UM ARREPIO DE DESEJO.
É O QUE SINTO QUANDO TI VEJO.
UM DESEJO GOSTOSO,
UM DESEJO FOGOSO.
UM DESEJO QUE É UMA SÓ CHAMA,
O DESEJO DE TE LEVAR PARA CAMA.
POR VOCÊ EU FAÇO LOUCURA.
POR VOCÊ EU FAÇO TERNURA.
POR VOCÊ EU FAÇO TUDO O QUE EU POSSO
E O QUE EU NÃO POSSO.
EU QUERO TE DAR UM BEIJO.
ESTE É MEU ENSEJO.
EU QUERO TE DAR VÁRIOS BEIJOS,
ESTES SÃO OS MEUS ENSEJOS!
AQUELA QUE ME DA UM ARREPIO
COMO JOGADO EM UM RIO.
MAS O ARREPIO QUE ME AQUECE
E NÃO ME ENTRISTECE.
VOCÊ É A MINHA ALEGRIA
QUE ME CAUSA NOSTALGIA.
A NOSTALGIA DE TE VER,
A NOSTALGIA DE TE QUERER.
A SAUDADE DO BOM.
DO LICOR DO BOMBOM.
A SAUDADE DA VIDA.
A SAUDADE DE VOCÊ,MINHA QUERIDA!
terça-feira, 4 de março de 2014
NUNCA DEIXE DE SONHAR.
NÃO É A PRIMEIRA VEZ QUE ACHAM QUE OS SONHADORES SÃO LOUCOS!
NÃO É A PRIMEIRA VEZ QUE OS LOUCOS ACHAM OS SONHOS REAIS!
ESTES MOMENTOS SÃO TÃO POUCOS
QUE ALGUNS ACHAM QUE SÃO BANAIS.
O SONHO É UMA DÁDIVA DIVINA
QUE CHEGA E NUNCA TERMINA.
O MELHOR SONHO É O ACORDADO
QUE SE SONHA EXACERBADO.
OS MELHORES SONHOS SÃO OS IRREAIS
QUE NÃO EXISTEM TAIS QUAIS.
PARA QUE SONHAR COM POUCO?
NÃO É PROIBIDO, ENTÃO TENHA UM SONHO LOUCO!
SE É PARA SONHAR, SONHE COM O IMENSO
QUE SERÁ MAIOR QUE O MUNDO QUE PENSO.
NÃO SONHE PEQUENO
POIS ISSO NA VIDA É UM VENENO.
NUNCA DEIXE DE SONHAR.
NUNCA DEIXE DE AMAR.
NUNCA DEIXE DE TER A ESPERANÇA.
NUNCA DEIXE DE CONFERIR O PESO NA BALANÇA.
A VIDA É SÓ UM PENSAMENTO
QUE ACABA NUM SÓ MOMENTO.
ENTÃO SONHE UMA VIDA BONITA
ONDE O TREM APITA.
O MUNDO É UM SONHO
DO BELO AO MAIS ENFADONHO.
O MUNDO É UMA RODA
QUE FOI FEITO COM UMA FODA.
NÃO É PRECISO DORMIR PARA SONHAR
COMO NÃO É PRECISO BEIJAR PARA AMAR.
SONHEM POR TODA A VIDA
E ASSIM ELA SE TORNA MAIS QUERIDA.
NÃO É A PRIMEIRA VEZ QUE OS LOUCOS ACHAM OS SONHOS REAIS!
ESTES MOMENTOS SÃO TÃO POUCOS
QUE ALGUNS ACHAM QUE SÃO BANAIS.
O SONHO É UMA DÁDIVA DIVINA
QUE CHEGA E NUNCA TERMINA.
O MELHOR SONHO É O ACORDADO
QUE SE SONHA EXACERBADO.
OS MELHORES SONHOS SÃO OS IRREAIS
QUE NÃO EXISTEM TAIS QUAIS.
PARA QUE SONHAR COM POUCO?
NÃO É PROIBIDO, ENTÃO TENHA UM SONHO LOUCO!
SE É PARA SONHAR, SONHE COM O IMENSO
QUE SERÁ MAIOR QUE O MUNDO QUE PENSO.
NÃO SONHE PEQUENO
POIS ISSO NA VIDA É UM VENENO.
NUNCA DEIXE DE SONHAR.
NUNCA DEIXE DE AMAR.
NUNCA DEIXE DE TER A ESPERANÇA.
NUNCA DEIXE DE CONFERIR O PESO NA BALANÇA.
A VIDA É SÓ UM PENSAMENTO
QUE ACABA NUM SÓ MOMENTO.
ENTÃO SONHE UMA VIDA BONITA
ONDE O TREM APITA.
O MUNDO É UM SONHO
DO BELO AO MAIS ENFADONHO.
O MUNDO É UMA RODA
QUE FOI FEITO COM UMA FODA.
NÃO É PRECISO DORMIR PARA SONHAR
COMO NÃO É PRECISO BEIJAR PARA AMAR.
SONHEM POR TODA A VIDA
E ASSIM ELA SE TORNA MAIS QUERIDA.
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