ELA NÃO ANDA,
ELA DESFILA.
ELA EM MIM MANDA
E HOMEM ATRÁS FAZ FILA.
ELA NÃO FALA,
ELA SUSSURA.
NA DISCUSSÃO NÃO SE CALA
ELA NÃO É BURRA.
ELA NÃO DESEJA,
ELA MANDA.
ELA NÃO PRAGUEJA,
ELA É BRANDA.
ELA ME SEDUS.
ELA ME HIPNOTIZA.
ELA É UM FEIXE DE LUZ
QUE SUA FEIÇÃO ETERNIZA.
ELA É O AMOR.
É A ETERNIDADE
É O CLAMOR
DA ALEGRIA DA SAUDADE.
ELA É ISSO É MUITO MAIS.
É A MINHA FELICIDADE.
É A MINHA PAZ
EM QUALQUER LUGAR DA HUMANIDADE.
EU QUERO SEMPRE ELA,
EU QUERO TODO MOMENTO.
EU QUERO A MAIS BELA
QUE EU TENHO CONHECIMENTO.
ISSO É PARA VOCÊ MENINA
QUE É A MINHA LUZ.
DA BELEZA QUE NÃO TERMINA
E DOS OLHOS QUE ME SEDUZ.
sábado, 28 de dezembro de 2013
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
UM SONHO DE UM GIGANTE
AMAR É QUERER QUE QUEM A GENTE AMA
SEJA MUITO FELIZ.
NÃO TER ELE AMARRADO EM UMA CAMA
E ESCREVER SUA VIDA COMO COM UM GIZ.
AMAR É SER DIFERENTE.
AMAR É NÃO SER EXIGENTE.
AMAR É SE ENTREGAR.
AMAR É AMAR.
AMAR É VIVER ILUDIDO.
AMAR É DAR AQUELE BEIJO ESCONDIDO.
AMAR É VIVER.
AMAR É SOFRER.
AMAR É PODER SONHAR.
SONHAR EM PODER AMAR.
UM SONHO DE UM GIGANTE
QUE ACORDA NUM INSTANTE.
ACORDA PARA A VIDA
E NÃO VÊ ELA NADA SOFRIDA.
SÓ VÊ O AMOR
ONDE NÃO SE ENCONTRA A DOR.
ONDE NÃO SE ENCONTRA A SOLIDÃO
ESCONDIDA NO FUNDO DO CORAÇÃO.
SÓ SE VÊ A ALEGRIA
QUE LHE INVADE TODO DIA.
NADA LHE ENTRISTECE
E NADA LHE APETECE.
SÓ SABE AMAR.
SÓ SABE SE ALEGRAR.
SEJA MUITO FELIZ.
NÃO TER ELE AMARRADO EM UMA CAMA
E ESCREVER SUA VIDA COMO COM UM GIZ.
AMAR É SER DIFERENTE.
AMAR É NÃO SER EXIGENTE.
AMAR É SE ENTREGAR.
AMAR É AMAR.
AMAR É VIVER ILUDIDO.
AMAR É DAR AQUELE BEIJO ESCONDIDO.
AMAR É VIVER.
AMAR É SOFRER.
AMAR É PODER SONHAR.
SONHAR EM PODER AMAR.
UM SONHO DE UM GIGANTE
QUE ACORDA NUM INSTANTE.
ACORDA PARA A VIDA
E NÃO VÊ ELA NADA SOFRIDA.
SÓ VÊ O AMOR
ONDE NÃO SE ENCONTRA A DOR.
ONDE NÃO SE ENCONTRA A SOLIDÃO
ESCONDIDA NO FUNDO DO CORAÇÃO.
SÓ SE VÊ A ALEGRIA
QUE LHE INVADE TODO DIA.
NADA LHE ENTRISTECE
E NADA LHE APETECE.
SÓ SABE AMAR.
SÓ SABE SE ALEGRAR.
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
SOU UM FREGUÊS DA NOITE.
SOU UM FREGUÊS DA NOITE
QUE SOFRE COM A NOSTALGIA,
SENTE COMO UM AÇOITE
A PRÓPRIA LUZ DO DIA.
SOU O AMARGURADO DA TERNURA,
O AMANTE DO SOFRIMENTO.
PERDIDO NUMA LOUCURA
QUE NÃO PARA EM UM MOMENTO.
A LUA É A ESCURIDÃO.
A ESCURIDÃO EM QUE ME ENCONTRO AQUI.
JOGADO NA PODRIDÃO
DE ALGUÉM QUE ESTÁ ALI.
NÃO SEI SE SOBREVIVO,
NÃO SEI SE MORRO.
NÃO SEI SE ESTOU VIVO.
NÃO SEI SE PARO OU CORRO.
A VIDA É ASSIM.
NINGUÉM SABE NADA.
NINGUÉM SABE SE É INÍCIO OU FIM
DE ESTA LONGA JORNADA.
A JORNADA DA MINHA VIDA.
A JORNADA DA SUA EXISTÊNCIA.
A JORNADA JÁ ESQUECIDA
QUE FOI TUA EXELÊNCIA.
NÃO,NÃO CHORE MAIS
E NEM MUITO POUCO.
A DESGRAÇA ESTÁ ESCRITA NOS JORNAIS
E QUEM VENDE FICA ROUCO.
A VIDA É PARA SE VIVER
MAS ACABA NOS MATANDO.
MAS A VIDA SEM E SOFRER
SÓ MESMO SONHANDO.
MAS O PESADELO ESTÁ AI ESPERANDO
PARA NOS DERRUBAR DA CAMA.
A GENTE VIVE SONHANDO
POR QUEM A GENTE GAMA.
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
ESPERANDO OUVIR O ECO,
POR DE TRÁS DE TODA A MODÉSTIA
EXISTE UMA GRANDE MOLÉSTIA.
O VÍRUS DA FALSIDADE
ESTÁ POR TRÁS DA VERDADE.
A FELICIDADE QUE É UMA TRISTEZA.
A FEIURA DA BELEZA.
A COVARDIA DA CORAGEM.
A ILUSÃO DA MIRAGEM.
É FINGIR QUE ACREDITA.
SE CALA QUANDO SE GRITA.
É A ESCURIDÃO DA ALMA
E O DESESPERO DA CALMA.
É A MORTE DA VIDA!
A DOR TODA SENTIDA.
O FOGO NO DEGELO
O ARREPIO DO PELO.
A PESSOA QUE QUER ACREDITAR
MESMO SABENDO QUE É MENTIRA.
FICA AOS OUTROS QUERENDO ENGANAR
COM A CALMA DE UMA IRA.
SE ENGANA A SI MESMO.
ARDE NO FOGO QUE NEM TORRESMO.
VIVE EM UMA ETERNA MENTIRA
QUE QUANTO MAIS POE,SE TIRA.
SER MODESTO É SER FALSO.
É ANDAR EM BRASA DESCALÇO.
É ENGOLIR A SECO
ESPERANDO OUVIR O ECO.
EXISTE UMA GRANDE MOLÉSTIA.
O VÍRUS DA FALSIDADE
ESTÁ POR TRÁS DA VERDADE.
A FELICIDADE QUE É UMA TRISTEZA.
A FEIURA DA BELEZA.
A COVARDIA DA CORAGEM.
A ILUSÃO DA MIRAGEM.
É FINGIR QUE ACREDITA.
SE CALA QUANDO SE GRITA.
É A ESCURIDÃO DA ALMA
E O DESESPERO DA CALMA.
É A MORTE DA VIDA!
A DOR TODA SENTIDA.
O FOGO NO DEGELO
O ARREPIO DO PELO.
A PESSOA QUE QUER ACREDITAR
MESMO SABENDO QUE É MENTIRA.
FICA AOS OUTROS QUERENDO ENGANAR
COM A CALMA DE UMA IRA.
SE ENGANA A SI MESMO.
ARDE NO FOGO QUE NEM TORRESMO.
VIVE EM UMA ETERNA MENTIRA
QUE QUANTO MAIS POE,SE TIRA.
SER MODESTO É SER FALSO.
É ANDAR EM BRASA DESCALÇO.
É ENGOLIR A SECO
ESPERANDO OUVIR O ECO.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
AS MARCAS DO TEMPO
O TEMPO PASSA E A GENTE NÃO VÊ
MAS SUAS MARCAS SÃO ETERNAS!
NÃO SABEMOS SE PASSA, OU PRÁ QUE.
SÓ NOTAMOS O DOER DAS PERNAS.
O TEMPO É INVISÍVEL
MAS AS MARCAS NÃO.
A MARCA DO TEMPO É SOFRÍVEL
DESTAS QUE NÃO PASSA NA TELEVISÃO.
O TEMPO É FEITO PARA APRENDER.
O TEMPO NOS DA O TEMPO DE VIVER.
POR ISSO TERMINE O QUE TEM DE FAZER
PORQUE VOCÊ VAI MORRER.
A VIDA É UMA VIAGEM
QUE A GENTE NÃO PODE FALHAR
POIS SÓ TEM UMA PASSAGEM
E SEM DIREITO A RETORNAR.
O TEMPO É MESMO ESCASSO
E A VIDA PASSAGEIRA
POR ISSO ESTE POEMA EU FAÇO
IGUAL A SUBIR UMA LADEIRA.
VÃO DIZER QUE ISTO NÃO TEM SENTIDO,
MAIS O QUE É QUE TEM?
NESTE MUNDO COMBALIDO
A VIDA É DE NINGUÉM.
O TEMPO NÃO É A HORA.
O TEMPO NÃO É O MINUTO.
O TEMPO É AGORA
QUE EU PASSO ESTE PENSAMENTO ARGUTO.
MAS SUAS MARCAS SÃO ETERNAS!
NÃO SABEMOS SE PASSA, OU PRÁ QUE.
SÓ NOTAMOS O DOER DAS PERNAS.
O TEMPO É INVISÍVEL
MAS AS MARCAS NÃO.
A MARCA DO TEMPO É SOFRÍVEL
DESTAS QUE NÃO PASSA NA TELEVISÃO.
O TEMPO É FEITO PARA APRENDER.
O TEMPO NOS DA O TEMPO DE VIVER.
POR ISSO TERMINE O QUE TEM DE FAZER
PORQUE VOCÊ VAI MORRER.
A VIDA É UMA VIAGEM
QUE A GENTE NÃO PODE FALHAR
POIS SÓ TEM UMA PASSAGEM
E SEM DIREITO A RETORNAR.
O TEMPO É MESMO ESCASSO
E A VIDA PASSAGEIRA
POR ISSO ESTE POEMA EU FAÇO
IGUAL A SUBIR UMA LADEIRA.
VÃO DIZER QUE ISTO NÃO TEM SENTIDO,
MAIS O QUE É QUE TEM?
NESTE MUNDO COMBALIDO
A VIDA É DE NINGUÉM.
O TEMPO NÃO É A HORA.
O TEMPO NÃO É O MINUTO.
O TEMPO É AGORA
QUE EU PASSO ESTE PENSAMENTO ARGUTO.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
"O DESTINO NÃO QUIS".
Era uma pacata família que morava no interior de Sergipe,uma família composta por nove pessoas.O pai,seu José.A mãe, Dona Joséfa e mais sete filhos,dos quais 6 eram mulheres e um era homem.
Eles viviam numa propriedade rural de aproximadamente cinquenta alqueires,plantavam mandioca e milho para fazer farinha e tinham também cabeças de gado.
Era uma vida difícil mais era feliz.
Mas o destino foi trágico e a família teve de se mudar para o sul do pais,pois seu josé ficou doente e não tinha médico especializado por lá.
Vieram para o sul do país,mais exatamente para o norte do Paraná,numa pequena cidade do interior.
Os filhos todos casaram,inclusive ELIZETE a penúltima filha,que se transformara numa linda morena de pouco mais de um metro e sessenta de altura.
Com o marido ela teve dois filhos.
Eles tocavam uma pequena propriedade em troca de porcentagem,pois a terra do sertão sergipano não tinha o mesmo valor da terra do norte do Paraná e além do mais,gastaram muito dinheiro com a saúde do pai JOSÉ.
Eles viviam no campo como em SERGIPE,mas as coisa não andavam bem e ELIZETE começou a ficar deprimida,chorava muito e ninguém sabia o que fazer.
Sugeriram ao seu marido que procurasse tratamento médico com um psiquiatra.
Seu Antônio,marido de Elizete procurou um bom psiquiatra para atender sua esposa e falando com os amigos,ficou sabendo que na cidade vizinha havia um jovem,mas muito bom psiquiatra.
Então marcou uma consulta para Elizete.
Apesar de ter apenas 27 anos,o Dr. CARLOS GRANBINCH,um descendente de alemão,já tinha fama de ser um ótimo profissional na área de psiquiatria e Elizete foi realizar a consulta.
Chegou ao consultório,um prédio de três andares,muito bonito,estrutura inovadora, Elizete ficou encantada com o local.
Na sua simplicidade,ela adentrou a sala de espera e se viu perdida no meio de tanta gente "CHIQUE" como ela mesma costumava dizer.
Sendo a quinta a ser chamada para ser atendida, Elizete foi chamada rapidamente,mas a surpresa foi quando ela entrou no consultório e o Dr. Carlos,olhando assustado para ela ,perguntou:
-Da onde eu te conheço?
Ela ficou assustada e respondeu:
-Eu nunca vi o senhor doutor.É a primeira vez que venho me consultar,nunca tive problemas de saúde!
-Não,não e não,conheço-a de algum lugar,não sei se foi desta vida ou de outra, se foi neste planeta ou em outro,mas eu já a conheço.
Dr.Carlos foi atencioso com Elizete,no final receitou um anti depressivo e falou para ela voltar na semana seguinte para continuar o tratamento que ela necessitava.
Não posso doutor porque a consulta é muito cara e eu não posso pagar.
Não precisa pagar,se quiser eu até mando buscá-la onde é que seja,mas você tem de vir aqui para me ver,
eu necessito disso.
Toda semana Elizete ia no consultório fazer seu tratamento,mesmo sem necessitar,mas teve de parar de ir.
Dr. Carlos ao saber de sua decisão,ficou ensandecido e queria de qualquer jeito que ela fosse ao consultório sempre,mas por decisão de Elizete,não foi possível.
Elizete morava em um sítio com o marido e os filhos e já tinha se passado quinze dias que havia visto o doutor pela última vez.
Na mesma tarde a rotina foi quebrada quando chegou um carro novo lá no sítio,seu Antônio foi ver de quem se tratava e viu que era o Dr. Carlos.Com toda educação que lhe foi dada,ele falou que queria comprar um cabrito para fazer churrasco com os pais, e como Elizete lhe havia dito que eles tinham cabritos para vender...
Elizete ficou toda feliz ao vê-lo,mas mesmo assim não demonstrou.
Ao sair,o doutor falou para Elizete pegar o maço de cigarros que ele ia jogar em frente da casa e se foi e jogou o maço de cigarro em frente a residência..
Logo após ele sair ela foi correndo pegar o maço de cigarros,pegou,desamassou e no interior havia uma carta de amor para ela,dizia que não poderia viver sem ela e que largasse tudo para viver com ele,que lhe daria tudo.
-Passado uma semana,quando menos esperava,Carlos voltou lá para pegar desta vez um leitão,seu Antônio perguntou se havia gostado do cabrito e ele falou que sim e que estava de volta pois a carne era de primeira,queria saber se a leitoa era boa também.Se Antônio,na sua ingenuidade afirmou que sim.
E assim passaram várias semanas com o Dr Carlos sempre vindo buscar alguma coisa no sítio de Elizete.Mas logo ela descobriu que ele comprava os animais em seu sítio e os dava para outros agricultores na redondeza,mesmo assim ele vinha todas as semanas comprar um animal e jogar o maço de cigarros com uma carta para Elizete pegar.
Passado algum tempo ele falou para Elizete que não poderia mais vir e que não poderia viver sem vê-la.
Iria assim matricular ela em uma escola particular de psicologia para poder vê-la todos os dias.
Matriculou-a mesmo e dai Elizete passou a estudar nesta escola.
Nem era para estudar,mais sim para se verem.
Elizete ia de ônibus,chegava as19:35 mais ou menos e lá estava o doutor Carlos a espera-la para levar a faculdade onde era professor.
Após as aulas eles saiam para passear na noite da cidade grande e Carlos notou que Elizete não ficava feliz nos lugares em que a levava.
Seus amigos,todos intelectuais,não entendiam porque ele gostava tanto daquela mulher se ele podia ter todas.
Certo dia Carlos perguntou qual o problema que tinha com os amigos dele ,pois ela sempre ficava calada quando estavam todos juntos.
Ela lhe explicou que não se sentia bem porque eram pessoas muito cultas e o ambiente não era para ela.
Dr. Carlos começou a leva-la a locais mais simples para que ela se sentisse bem,os amigos estranharam,pois Carlos parou de frequentar os ambientes requintados que já estava acostumado e passou a ir em outros lugares para agradar Elizete.
Chegou o dia da formatura de Elizete,ela seria agora uma psicóloga,chegou na igreja enfeitada com flores e Carlos todo feliz a esperava.
Quando entregaram o diploma,Carlos veio até ela e lhe deu um buquê de rosas,ela então o abraçou chorando.
Depois da formatura,passaram-se 25 dias sem se ver,Elizete estava aflita pois queria vêlo,estava com uma saudade muito grande e foi perceber que o amava perdidamente.
Chamou o marido e falou da sua decisão de deixá-lo e que não adiantava pedir para ficar que ela iria embora de todo modo.
Foi-se.Chegou na cidade e telefonou para Carlos vir buscá-la para viverem juntos.
Carlos deu pulos de alegria e falou que já estava indo buscá-la.
Elizete esperou,esperou e esperou e nada de Carlos aparecer.
Foi dormir em um hotel.magoada,pois Carlos não havia cumprido o que prometeu.
No outro dia ao passar em uma banca de jornais,viu na primeira página um carro todo amassado e a manchete era o seguinte:
ACIDENTE FATAL.MORRE O PSIQUIATRA "CARLOS GRANBINCH".
""O DESTINO NÃO QUIS""
Eles viviam numa propriedade rural de aproximadamente cinquenta alqueires,plantavam mandioca e milho para fazer farinha e tinham também cabeças de gado.
Era uma vida difícil mais era feliz.
Mas o destino foi trágico e a família teve de se mudar para o sul do pais,pois seu josé ficou doente e não tinha médico especializado por lá.
Vieram para o sul do país,mais exatamente para o norte do Paraná,numa pequena cidade do interior.
Os filhos todos casaram,inclusive ELIZETE a penúltima filha,que se transformara numa linda morena de pouco mais de um metro e sessenta de altura.
Com o marido ela teve dois filhos.
Eles tocavam uma pequena propriedade em troca de porcentagem,pois a terra do sertão sergipano não tinha o mesmo valor da terra do norte do Paraná e além do mais,gastaram muito dinheiro com a saúde do pai JOSÉ.
Eles viviam no campo como em SERGIPE,mas as coisa não andavam bem e ELIZETE começou a ficar deprimida,chorava muito e ninguém sabia o que fazer.
Sugeriram ao seu marido que procurasse tratamento médico com um psiquiatra.
Seu Antônio,marido de Elizete procurou um bom psiquiatra para atender sua esposa e falando com os amigos,ficou sabendo que na cidade vizinha havia um jovem,mas muito bom psiquiatra.
Então marcou uma consulta para Elizete.
Apesar de ter apenas 27 anos,o Dr. CARLOS GRANBINCH,um descendente de alemão,já tinha fama de ser um ótimo profissional na área de psiquiatria e Elizete foi realizar a consulta.
Chegou ao consultório,um prédio de três andares,muito bonito,estrutura inovadora, Elizete ficou encantada com o local.
Na sua simplicidade,ela adentrou a sala de espera e se viu perdida no meio de tanta gente "CHIQUE" como ela mesma costumava dizer.
Sendo a quinta a ser chamada para ser atendida, Elizete foi chamada rapidamente,mas a surpresa foi quando ela entrou no consultório e o Dr. Carlos,olhando assustado para ela ,perguntou:
-Da onde eu te conheço?
Ela ficou assustada e respondeu:
-Eu nunca vi o senhor doutor.É a primeira vez que venho me consultar,nunca tive problemas de saúde!
-Não,não e não,conheço-a de algum lugar,não sei se foi desta vida ou de outra, se foi neste planeta ou em outro,mas eu já a conheço.
Dr.Carlos foi atencioso com Elizete,no final receitou um anti depressivo e falou para ela voltar na semana seguinte para continuar o tratamento que ela necessitava.
Não posso doutor porque a consulta é muito cara e eu não posso pagar.
Não precisa pagar,se quiser eu até mando buscá-la onde é que seja,mas você tem de vir aqui para me ver,
eu necessito disso.
Toda semana Elizete ia no consultório fazer seu tratamento,mesmo sem necessitar,mas teve de parar de ir.
Dr. Carlos ao saber de sua decisão,ficou ensandecido e queria de qualquer jeito que ela fosse ao consultório sempre,mas por decisão de Elizete,não foi possível.
Elizete morava em um sítio com o marido e os filhos e já tinha se passado quinze dias que havia visto o doutor pela última vez.
Na mesma tarde a rotina foi quebrada quando chegou um carro novo lá no sítio,seu Antônio foi ver de quem se tratava e viu que era o Dr. Carlos.Com toda educação que lhe foi dada,ele falou que queria comprar um cabrito para fazer churrasco com os pais, e como Elizete lhe havia dito que eles tinham cabritos para vender...
Elizete ficou toda feliz ao vê-lo,mas mesmo assim não demonstrou.
Ao sair,o doutor falou para Elizete pegar o maço de cigarros que ele ia jogar em frente da casa e se foi e jogou o maço de cigarro em frente a residência..
Logo após ele sair ela foi correndo pegar o maço de cigarros,pegou,desamassou e no interior havia uma carta de amor para ela,dizia que não poderia viver sem ela e que largasse tudo para viver com ele,que lhe daria tudo.
-Passado uma semana,quando menos esperava,Carlos voltou lá para pegar desta vez um leitão,seu Antônio perguntou se havia gostado do cabrito e ele falou que sim e que estava de volta pois a carne era de primeira,queria saber se a leitoa era boa também.Se Antônio,na sua ingenuidade afirmou que sim.
E assim passaram várias semanas com o Dr Carlos sempre vindo buscar alguma coisa no sítio de Elizete.Mas logo ela descobriu que ele comprava os animais em seu sítio e os dava para outros agricultores na redondeza,mesmo assim ele vinha todas as semanas comprar um animal e jogar o maço de cigarros com uma carta para Elizete pegar.
Passado algum tempo ele falou para Elizete que não poderia mais vir e que não poderia viver sem vê-la.
Iria assim matricular ela em uma escola particular de psicologia para poder vê-la todos os dias.
Matriculou-a mesmo e dai Elizete passou a estudar nesta escola.
Nem era para estudar,mais sim para se verem.
Elizete ia de ônibus,chegava as19:35 mais ou menos e lá estava o doutor Carlos a espera-la para levar a faculdade onde era professor.
Após as aulas eles saiam para passear na noite da cidade grande e Carlos notou que Elizete não ficava feliz nos lugares em que a levava.
Seus amigos,todos intelectuais,não entendiam porque ele gostava tanto daquela mulher se ele podia ter todas.
Certo dia Carlos perguntou qual o problema que tinha com os amigos dele ,pois ela sempre ficava calada quando estavam todos juntos.
Ela lhe explicou que não se sentia bem porque eram pessoas muito cultas e o ambiente não era para ela.
Dr. Carlos começou a leva-la a locais mais simples para que ela se sentisse bem,os amigos estranharam,pois Carlos parou de frequentar os ambientes requintados que já estava acostumado e passou a ir em outros lugares para agradar Elizete.
Chegou o dia da formatura de Elizete,ela seria agora uma psicóloga,chegou na igreja enfeitada com flores e Carlos todo feliz a esperava.
Quando entregaram o diploma,Carlos veio até ela e lhe deu um buquê de rosas,ela então o abraçou chorando.
Depois da formatura,passaram-se 25 dias sem se ver,Elizete estava aflita pois queria vêlo,estava com uma saudade muito grande e foi perceber que o amava perdidamente.
Chamou o marido e falou da sua decisão de deixá-lo e que não adiantava pedir para ficar que ela iria embora de todo modo.
Foi-se.Chegou na cidade e telefonou para Carlos vir buscá-la para viverem juntos.
Carlos deu pulos de alegria e falou que já estava indo buscá-la.
Elizete esperou,esperou e esperou e nada de Carlos aparecer.
Foi dormir em um hotel.magoada,pois Carlos não havia cumprido o que prometeu.
No outro dia ao passar em uma banca de jornais,viu na primeira página um carro todo amassado e a manchete era o seguinte:
ACIDENTE FATAL.MORRE O PSIQUIATRA "CARLOS GRANBINCH".
""O DESTINO NÃO QUIS""
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